Arquivo de CD - Ouve-se https://ouve-se.com/tag/cd/ Música que não sai da cabeça Thu, 22 Feb 2018 10:31:08 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.4 https://ouve-se.com/wp-content/uploads/2017/11/cropped-disc-vinyl-icon-95145-32x32.png Arquivo de CD - Ouve-se https://ouve-se.com/tag/cd/ 32 32 O primeiro CD de música foi lançado há 30 anos https://ouve-se.com/2012/10/o-primeiro-cd-de-musica-foi-lancado-ha-30-anos/ Wed, 31 Oct 2012 14:03:33 +0000 https://ouve-se.com/?p=497 Fez este mês 30 anos que foi lançado o primeiro CD de música. A honra coube a Billy Joel com a reedição – em CD, lá está – de 52nd Street, lançado originalmente em 1978. E foi reeditado em 1982 para acompanhar o primeiro leitor de CD, lançado pela Sony. Em boa verdade, a coisa não começou …

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Fez este mês 30 anos que foi lançado o primeiro CD de música. A honra coube a Billy Joel com a reedição – em CD, lá está – de 52nd Street, lançado originalmente em 1978. E foi reeditado em 1982 para acompanhar o primeiro leitor de CD, lançado pela Sony.

Em boa verdade, a coisa não começou aí. Isso foi apenas a concretização de um projeto começado 8 anos antes pela Philips que acabou com as duas companhias – Philips e Sony – a desenvolver uma parceria para lançar CDs e respetivos leitores no mercado.

De resto, toda a gente sabe que o formato ganhou rapidamente o estatuto de padrão da indústria, revolucionando-a a diversos níveis, sendo o mais óbvio o facto de ter sido o primeiro mergulho da música num gigante mar digital. Mas interessa-me mais outro ângulo: o de que as coisas mudam depressa.

Eu sei que estou a constatar o óbvio mas permitam-me que o faça. Nada dura para sempre. O domínio do CD na música gravada não é certamente uma exceção, como temos percebido ao longo dos últimos anos. Já agora, dou numa de Nostradamus e digo-vos que o Facebook, o Google e a Apple não vão ser as maiores coisas do mundo para sempre. E mais: a próxima grande coisa pode já andar por aí, seja nas ruas ou em laboratórios.

Continuem a fazer a vossa vida musical normal. Mas tenham em mente que as coisas mudam. Para os músicos e para as editoras isto é uma mensagem especialmente importante, dado o passado recente de inércia. Estejam preparados. O CD ainda tem mais uns 10 anos pela frente, certamente, mas… não me parece que haja outro caminho que não o descendente. Mas pensem que há 10 anos não havia YouTube nem Facebook e que o iPhone tem apenas 5 anos.

Ainda há tanto por descobrir…

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5 mil milhões de downloads do iTunes e eu ainda gosto do CD https://ouve-se.com/2008/06/5-mil-milhoes-de-downloads-do-itunes-e-eu-ainda-gosto-do-cd/ Fri, 20 Jun 2008 10:30:19 +0000 https://ouve-se.com/?p=880 Parece que o iTunes ultrapassou a barreira dos 5 mil milhões de downloads. Isto significa que, entre 2003 e 2008, a média é de mil milhões de downloads por ano, um número significativo e que tem tendência a aumentar. A estratégia iPod + iTunes da Apple possibilitou que a loja digital passasse rapidamente de uma novidadezinha a um …

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Parece que o iTunes ultrapassou a barreira dos 5 mil milhões de downloads. Isto significa que, entre 2003 e 2008, a média é de mil milhões de downloads por ano, um número significativo e que tem tendência a aumentar. A estratégia iPod + iTunes da Apple possibilitou que a loja digital passasse rapidamente de uma novidadezinha a um negócio importantíssimo num mercado que continua a encolher.

Ainda que não compreenda a opção pela compra de MP3 de qualidade moderada na maior parte dos casos, posso dizer que já comprei alguns EPs e umas quantas músicas soltas no iTunes. Por um lado, o facto de o preço estar tabelado à unidade é muito atractivo (pago muito menos por um EP no iTunes do que se o quiser em disco). Para além disto – e este é o elemento que mais me atrai –, têm uns quantos lançamentos exclusivos.

Fora isto, não percebo como é que é possível comprar-se, por exemplo, o álbum dos Coldplay no iTunes quando, ao lado, se encontra o mesmo álbum, por vezes com melhor qualidade, de graça. Para além disto, o download através do iTunes é muito confortável e rápido (mais do que através de BitTorrent e RapidShare, por exemplo)… mas a gestão dos ficheiros é muito mais fácil quando não há limitações ao nível da gravação e da cópia. Veja-se o caso da MSN Music, que agora teve alguma evolução.

O iTunes, como a maior parte das lojas de música digital, oferece a troco de dinheiro o que outros oferecem (ilegalmente) de graça. Eu, que adoro o CD, esse formato que todos começam a deixar de lado (seja para avançar para o download, seja para readoptar o vinil), acho difícil que este negócio se torne no principal modelo de venda de música. No género pago, aliás, prefiro muito mais o modelo de subscrição do eMusic, que peca somente por ter um catálogo e um plafond de downloads muito limitados.

O iTunes é uma solução muito inteligente para a Apple, que só tem a ganhar com isso. O consumidor ganha um pouco em conforto no curto prazo mas, com o tempo, perde liberdade. Em caso de avaria do computador, fica sem o produto que comprou. Se quiser apagar um ficheiro temporariamente, terá de o gravar em CD antes (e lá se vai o conforto de não ter CDs à mistura); se o perder por uma avaria no computador, fica sem ele. Para além disto, as limitações destes ficheiros implicam que só se possa ouvir a música num número limitado de computadores e que só se possa gravar os ficheiros um determinado número de vezes. Uma chatice, portanto.

No que diz respeito a comprar, continuo a preferir o CD a tudo o resto. Agora podia pôr-me para aqui a falar do prazer de abrir a caixa pela primeira vez, pegar no booklet e todas essas coisas… mas digam-me vocês o que preferem. Entretanto, para os que não gostam de comprar há sempre o Jamendo, o portal de música livre que conta já com dez mil álbuns para download. Números bem diferentes dos do iTunes mas, ainda assim, muito interessantes.

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