Arquivo de Sonic Youth - Ouve-se https://ouve-se.com/tag/sonic-youth/ Música que não sai da cabeça Mon, 26 Feb 2018 10:39:08 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 https://ouve-se.com/wp-content/uploads/2017/11/cropped-disc-vinyl-icon-95145-32x32.png Arquivo de Sonic Youth - Ouve-se https://ouve-se.com/tag/sonic-youth/ 32 32 Sonic Youth no Coliseu de Lisboa: haja guitarras https://ouve-se.com/2010/04/sonic-youth-no-coliseu-de-lisboa-haja-guitarras/ Fri, 23 Apr 2010 16:35:57 +0000 https://ouve-se.com/?p=667 Os Sonic Youth tocaram ontem no Coliseu de Lisboa e provaram mais uma vez porque é que os anos passam e eles continuam a encher salas sem problemas. Os anos passam e isso vê-se nas rugas de Kim Gordon ou na cor do cabelo de Lee Ranaldo – se bem que ele parece que já …

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Os Sonic Youth tocaram ontem no Coliseu de Lisboa e provaram mais uma vez porque é que os anos passam e eles continuam a encher salas sem problemas.

Os anos passam e isso vê-se nas rugas de Kim Gordon ou na cor do cabelo de Lee Ranaldo – se bem que ele parece que já tem ali aqueles grisalhos desde sempre! Mas ficamos por aí. Porque continuam tão irreverentes e irritantemente bons como nos bons velhos tempos.

Estes bons novos tempos trouxeram a Lisboa uns Sonic Youth focados sobretudo no último álbum e ninguém parece queixar-se disso, apesar dos quase 30 anos de carreira da banda. O álbum é bom e é claro que faltaram milhões de canções clássicas, entre as quais “Teen Age Riot”, a minha favorita, mas quando uma banda nos dá um concerto deste nível, a tendência é para deixarmos estas coisas de lado.

Já os tinha visto em Paredes de Coura e tinha adorado. Vi-os ontem, novamente, como se da primeira vez se tratasse. Fiquei outra vez de boca aberta com a força daquelas guitarras, daquelas músicas. Ainda por cima, The Eternal, do qual só não tocaram dois temas um tema, consegue ter momentos ainda mais pesados do que Rather Ripped(que, tanto quanto consigo dizer, não teve direito a qualquer música no alinhamento).

Ninguém trata melhor as guitarras que os Sonic Youth. E quer-me parecer que eles devem ter feito uma daquelas coisas do “cavalinho branco até à morte” porque não consigo imaginar sequer outra banda a superá-los neste campo. E o feedback, meus amigos, o feedback!

Enfim, já perceberam que o concerto foi muito, muito bom. E os pontos mais altos foram, porque o público tem memória, as viagens ao passado: “Schizophrenia” (Sister), “’Cross the Breeze” (Daydream Nation) e “Death Valley’69” (Bad Moon Rising), que encerrou o concerto da segunda melhor forma possível (já falei da “Teen Age Riot”, certo?).

Concerto gigante. Concerto do ano, provavelmente. Mais guitarras!

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Sonic Youth: a minha opinião tremida sobre The Eternal https://ouve-se.com/2009/07/sonic-youth-a-minha-opiniao-tremida-sobre-the-eternal/ Mon, 13 Jul 2009 10:37:28 +0000 https://ouve-se.com/?p=1486 Os Sonic Youth lançaram The Eternal e eu já o ouvi umas quantas vezes. Ainda assim, acho que não tenho uma opinião muito definida sobre o álbum. Partam do princípio de que um álbum dos Sonic Youth é sempre bom… porque, em princípio, é assim mesmo. Pessoalmente, nunca gostei tanto dos discos deles como gostei do concerto …

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Os Sonic Youth lançaram The Eternal e eu já o ouvi umas quantas vezes. Ainda assim, acho que não tenho uma opinião muito definida sobre o álbum.

Partam do princípio de que um álbum dos Sonic Youth é sempre bom… porque, em princípio, é assim mesmo. Pessoalmente, nunca gostei tanto dos discos deles como gostei do concerto que vi em Paredes de Coura há dois anos. Se querem ouvir aquelas guitarras em todo o seu esplendor, ao vivo is the way to go. Mas, lá está, os álbuns não são maus, longe disso.

O meu álbum favorito é o Daydream Nation. A minha música favorita é “Teen Age Riot”. Gosto do Goo, gosto do Rather Ripped. Os outros, conheço-os mal. Já me situaram na matriz Sonic Youth? Ainda bem.

A grande vantagem de The Eternal, identifico-a facilmente: é a capacidade de replicar, a espaços, a experiência de ouvir Sonic Youth ao vivo. As explosões de distorção com um volume considerável de “Antenna” e de “Massage the History” deixam um tipo a pensar que, com tanta porcaria que cá vem, os Sonic Youth bem podiam vir a Portugal mais frequentemente. E, claro, não faltam outras músicas boas, como “Thunderclap (For Bobby Pyn)”, “What We Know” e “Sacred Trickster”.

O que me confunde é o resto. The Eternal é, no geral, os Sonic Youth do costume. Aqueles que murmuram/gritam palavras enquanto as guitarras de Thurston Moore, Lee Ranaldo e, ocasionalmente, Kim Gordon produzem ruído mágico. Aqueles para quem o feedback é tudo. Aqueles para quem um estúdio não basta porque é preciso um palco com um P.A. gigante.

The Eternal é, quer-me parecer, apenas mais um longa-duração numa carreira cheia de coisas boas. O que quero dizer é que os Sonic Youth já não revolucionam. São gigantes, fantásticos e tudo o mais… mas já não revolucionam.

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