A experiência Broken Social Scene

BSS

Continuo com os exemplos sobre a experiência, posts fáceis de escrever mas muito difíceis de publicar.

Broken Social Scene

A minha segunda banda favorita. Só comecei a ouvi-los no início de 2006, já depois de terem lançado o último álbum (o homónimo Broken Social Scene, de 2005). Conquistaram-me com “Ibi Dreams of Pavement (A Better Day)” e com as letras meio porcas, meio adoráveis de “Lover’s Spit” e, claro, de “It’s All Gonna Break”. Conquistaram-me com o número de pessoas em palco e com os pormenores no meio da confusão que é o som dos Broken Social Scene.

Depois, é:

– a expectativa pela edição de 2006 de Paredes de Coura;

– seis da manhã, eu sozinho na tenda, sirenes de carros de bombeiros, um frio desgraçado e o Kevin Drew a fazer o soundcheck com “Superconnected” acompanhado de uma guitarra acústica no palco principal de Paredes;

– a primeira vez que ouvi o álbum a solo do Kevin Drew (que conta como Broken Social Scene – se não acreditam, ouçam!), cheio de sono, tendo conseguido aguentar até à sétima faixa do CD… mas maravilhado;

– Lisa Lobsinger a cantar “Anthems For a Seventeen Year-Old Girl”;

– a apoteose no final de “Ibi Dreams of Pavement (A Better Day)” no concerto de Paredes de Coura;

– dois álbuns quase perfeitos e projectos paralelos muito interessantes.

A qualidade mantém-se como parte fundamental da experiência mas há também uma componente pouco racional muito forte. Só mais um exemplo e arrumo o assunto, prometo.