O Twitter está na moda. Há cada vez mais bloggers, serviços web, profissionais de comunicação e empresas a utilizar esta ferramenta de microblogging. A música não é excepção.
Os blogs de música já estão em peso no Twitter, tanto em Portugal como no resto do mundo. Há os que optam só por direccionar as pessoas para o próprio blog e os que vão colocando links para outras páginas numa lógica de social bookmarking. Depois há os que utilizam o serviço como querem e bem lhes apetece, com maior ou menor intensidade. Estes são os casos mais interessantes, sobretudo os que o fazem mais frequentemente. Vê-se micro-opinião de actualidade, recomendações, micro-críticas a álbuns e músicas e, acima de tudo, troca de ideias entre várias pessoas sobre os mais diversos assuntos. Também ando por lá, se estiverem interessados. Coloco links para os meus posts quando acho que vale a pena… mas o que faço por lá não responde propriamente a muitas regras.
Uma das tendências actuais mais interessantes é a do aparecimento de novos serviços específicos do Twitter. A nova vedeta é o serviço de recomendação Recom.me que, em troca de uma mensagem com o nome de determinado artista, apresenta automaticamente artistas semelhantes. Mas há outros muito ligados à música: TinySong, TwittyTunes e por aí fora.
Claro que ainda há algum desconhecimento por parte dos músicos e das editoras… mas isso promete mudar. Já há um ou outro músico a utilizar o Twitter de forma intensiva, como Imogen Heap, Catherine A. D. e Lisa Loeb, por exemplo. As editoras ainda estão escondidas mas parece-me que o Twitter é uma boa oportunidade de estar mais perto dos consumidores. À partida, não vejo grande futuro para o desenvolvimento de negócio no Twitter mas parece-me que, ao nível da gestão da reputação, é uma boa ideia.