Esqueci-me de que Keith Kenniff não desapareceu. No final de 2006, recomendaram-me um álbum do projecto deste músico norte-americano que me caiu muito bem. E até hoje continuo sem ter ouvido mais nada dele, ou de Helios, que é o nome do projecto.
Pois bem, falo do que sei e espero que vos faça bem. Ouçam, se puderem.
Eingya é álbum para fazer nascer o dia. As melodias são coisas do outro mundo e, com uma produção cuidada, este disco é um quase pós-rock de poucas guitarras e nenhuma voz. Ouve-se tudo em Eingya; cada instrumento é uma camada diferente. Os sons vêm de sítios diferentes e soam diferentes a cada vez que os escutamos.
É um álbum muito bonito. E não é o enamoramento inicial que me leva a dizer isto porque já passou algum tempo desde que o ouvi pela primeira vez. Entretanto, este Keith Kenniff já lançou mais dois discos (um deles foi um mini-álbum, mas ainda assim…) e eu ainda não me cansei deste. Já lá vão dois anos… mas continua a ser um óptimo álbum de Outono. Ligeiramente frio, mas aquele frio bom.