Depois do muito aguardado anúncio do cartaz completo, as minhas expectativas para o Optimus Primavera Sound 2013 foram imediatamente revistas e adaptadas à realidade. Que é como quem diz: diminuíram drasticamente.
Aos já conhecidos Blur e Nick Cave, juntaram-se nomes como Grizzly Bear, My Bloody Valentine, Dead Can Dance, Liars, Deerhunter, Dinosaur Jr., Do Make Say Think, Explosions In The Sky, Foxygen, Fucked Up, James Blake, Neko Case, Rodriguez, The Sea and Cake, Swans e Titus Andronicus, entre outros. Nada mau.
Problema: já todos conhecíamos o cartaz de Barcelona e, dado que grande parte dos nomes são partilhados, a expectativa justificada de ter nomes como Fiona Apple, The Antlers, Daughter, Bat For Lashes, Daft Punk, Eels, Junip, The Knife, Lambchop, Phoenix, Yeah Yeah Yeahs e Yeasayer (só para referir alguns dos meus favoritos) no Porto caiu por terra de forma mais violenta do que se nunca tivéssemos sabido de nada.
O cartaz português do Primavera Sound não é mau – longe disso. Mas não é nada comparado com a versão catalã. E a diferença no ano passado não era tão acentuada. O festival é gigante em Barcelona e de média dimensão em Portugal, é certo, mas não esperava uma diferença tão grande – e é uma diferença que se nota sobretudo nos nomes da classe média/alta da música… mas também nos novos artistas.
A esse nível, no entanto, ainda há esperança, já que o palco curado pela Pitchfork se vai estrear este ano em Portugal e ainda não foi anunciado nenhum nome.
Pronto, temos mais de três meses para ajustar as expectativas. Dá tempo.