Bon Iver é fruto do acaso. Naturalmente, não me refiro ao processo de concepção (tenho, de resto, a certeza de que foi um filho planeado e tudo o resto), mas antes à forma como o encontrei.
Ora reparem nas frases seguintes. O início do concerto dos The National na Aula Magna foi marcado pela reprodução de uma música criada e interpretada por outro artista ou banda. A banda entrou em palco e eu esqueci o assunto. Alguém me disse quem era o intérprete uns dias depois mas ficou-se por aí. A música voltou a tocar antes de um concerto da banda no Alive. Era gira. Em Guimarães, foi outra (não tão gira). End of story, supostamente.
Um amigo que também esteve na Aula Magna começou há pouco a dizer alarvidades (positivas) sobre este Bon Iver enquanto pensava cá para mim “conheço este nome de qualquer lado”. Pois bem, lá ouvi a voz dele e reconheci-o das outras andanças. Entretanto, consegui encontrar a tal música de introdução ao concerto dos The National… e, confirma-se, é gira. O vídeo, aparentemente gravado depois de Bon Iver ter regressado do alto mar, apresenta uma versão um pouco mais despida de “Flume” (é assim que se chama).