Embora tenha perfeita consciência de que isto só vai contribuir para a minha fama de music geek unidimensional, está na altura de vos falar sobre o Discogs, um projeto nascido no ano 2000 que me passou pelos olhos algures em 2008 ou 2009… e que comecei a usar em 2013.
O Discogs é provavelmente a base de dados de registos musicais mais completa que podemos encontrar na Internet. É também uma espécie de feira de compra, venda e troca de discos. É, portanto, o sítio onde posso encontrar mais facilmente maluquinhos como eu.
A base de dados é construída pelos utilizadores, que vão adicionando os seus discos (seja em vinil, CD, cassete ou MP3 – embora este último formato me pareça mais ou menos duvidoso para uma coisa destas) ao bolo. E porque é que as pessoas fazem isso? Porque o Discogs permite que organizemos uma base de dados para a nossa coleção de música. É tão simples como isso.
E o que é que diferencia o Discogs de outros serviços de catalogação de discos? Eu diria que há uns quantos: a dimensão da base de dados (já que grande parte dos discos já estão na base de dados), a usabilidade do serviço e o acesso multiplataforma (ótimo para quando andamos às compras e já não nos lembramos se já temos aquele disco), por exemplo.
Mas o grande argumento do Discogs é o marketplace. Pensem num Amazon Marketplace ou num eBay… só para discos. Uma feira para pequenas lojas independentes e fãs de música venderem, comprarem e trocarem discos. A possibilidade de encontrarem aquela raridade – como eu encontrei o meu Drill – ébem mais forte… e os preços, pelo que tenho visto, não são nada maus, regra geral.
Embora haja aspetos que podem ser melhorados – nomeadamente ao nível das funcionalidades de comunidade… mas também no aspeto visual do site -, oDiscogs é uma espécie de pequeno paraíso para colecionadores de música. Além de podermos organizar a nossa coleção no site, podemos ainda colocar discos numa lista de discos desejados, fazer listas de tudo e mais alguma coisa (como as 6 músicas para o meu funeral, por exemplo) ou avaliar a nossa coleção tendo em conta os preços de venda dos discos que contém.
E agora vou parar, sob pena de nunca mais voltar ao mundo das pessoas que têm conversas minimamente normais. Vejam a minha coleção, que tem crescido devagarinho ao longo de alguns anos. E mais não digo.