Arquivo de Super Bock Super Rock - Ouve-se https://ouve-se.com/tag/super-bock-super-rock/ Música que não sai da cabeça Mon, 26 Feb 2018 22:19:12 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.4 https://ouve-se.com/wp-content/uploads/2017/11/cropped-disc-vinyl-icon-95145-32x32.png Arquivo de Super Bock Super Rock - Ouve-se https://ouve-se.com/tag/super-bock-super-rock/ 32 32 Festivais portugueses: ainda há artistas por confirmar? https://ouve-se.com/2016/01/festivais-portugueses-ainda-ha-artistas-por-confirmar/ Tue, 26 Jan 2016 11:36:29 +0000 https://ouve-se.com/?p=937 Arcade Fire, Bruce Springsteen, Radiohead, AIR, Robert Plant e LCD Soundsystem são os nomes mais recentes. Aparentemente, para um promotor, fazer um concerto isolado numa sala é cada vez menos interessante. Para quê, quando pode simplesmente arranjar mais dez artistas e pô-los a tocá-los durante 40 minutos ou uma hora no mesmo dia? Vende muito …

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concertos2015

Arcade Fire, Bruce Springsteen, Radiohead, AIR, Robert Plant e LCD Soundsystem são os nomes mais recentes.

Aparentemente, para um promotor, fazer um concerto isolado numa sala é cada vez menos interessante. Para quê, quando pode simplesmente arranjar mais dez artistas e pô-los a tocá-los durante 40 minutos ou uma hora no mesmo dia? Vende muito mais bilhetes assim, o custo por concerto diminui e o risco financeiro também. E as pessoas ficam contentes, também.

É difícil, por exemplo, olhar para o cartaz incompleto do NOS Alive e não ficar impressionado: além dos Radiohead, Robert Plant e Arcade Fire, há Pixies, The Chemical Brothers, Tame Impala, Hot Chip, Father John Misty, M83 e mais uns quantos. Está ali um bom festival, não há dúvidas.

Os outros, mesmo que sejam um pouco menos interessantes, têm os seus atrativos: Kendrick Lamar e The National no Super Bock Super Rock, Elton John no MEO Marés Vivas, LCD Soundsystem no Vodafone Paredes de Coura, Bruce Springsteen e Queen no Rock In Rio e sabe-se lá o que vai sobrar para o NOS Primavera Sound depois do anúncio do alinhamento da versão catalã do festival (Sigur Rós, PJ Harvey, Brian Wilson e Animal Collective são algumas hipóteses, além dos já confirmados AIR).

E as salas, meu?

A quantos concertos fora de festivais foram no ano passado? Presumo que a menos do que em 2014, 2013, 2012 e por aí abaixo. É que, apesar de a Everything Is New, produtoras mais pequenas como a UGURU e salas como a Zé dos Bois, em Lisboa, ainda puxarem um bocadinho pelo mercado dos concertos em nome próprio, não é surpresa nenhuma ver que a Música no Coração, por exemplo, está exclusivamente focada no mercado dos festivais – pelo menos a julgar pelo facto de não haver um único concerto agendado pela promotora. Mais até do que a Ritmos & Blues, que mantém a sua aposta em poucos (mas grandes) eventos – este ano já trouxeram a Portugal Bryan Adams e têm os Il Divo agendados para junho.

Economicamente e no curto prazo, arrisco dizer que a aposta em festivais faz todo o sentido. Um festival como o NOS Alive, por exemplo, é cada vez mais um ponto de passagem obrigatório no circuito europeu e tem contribuído para, pelo menos durante uns dias, trazer mais turistas a Portugal, o que em teoria é bom.

As minhas reservas relativamente a esta estratégia – não tanto pelo NOS Alive em si, mas sobretudo porque está toda a gente a fazer o mesmo – têm a ver, por um lado, com os meus hábitos enquanto consumidor e, por outro, com a visão de longo prazo das promotoras.

O primeiro argumento é mais importante para mim, mas percebo que não o seja tanto para vocês. E é simples: não sei se vamos, no geral, continuar a gostar tanto de festivais como atualmente. Já muitas pessoas – entre as quais me incluo – olham para os festivais como um mal menor. A lógica do mal menor: é pior não ver esta banda ao vivo do que vê-la num festival. Percebe-se, certo?

O segundo argumento é um bocado mais complicado e tem a ver com a forma como os diferentes festivais usam uma lógica semelhante à dos saldos para atrair público. Todos os anos se esboça uma guerra entre promotoras para ver quem consegue trazer os melhores nomes e, consequentemente, atrair mais pessoas. Tudo pelo mesmo preço, tudo com melhores ofertas. O que acontece ao Super Bock Super Rock quando não consegue um número suficiente de bons nomes? Fica às moscas. E o motivo é simples: não tem qualquer identidade. E se Paredes de Coura e o Primavera Sound ainda conseguem resistir mais ou menos a isso, o mesmo não se pode dizer de festivais como o Marés Vivas ou o defunto Delta Tejo.

Há inúmeros bons exemplos: Milhões de Festa, Amplifest e FMM são apenas alguns. Raios, até os do surf e o Sudoeste têm identidades bem definidas. Mas não estão a roubar artistas às salas. Pelo contrário, estão a trazer novos nomes a Portugal. O arrastão de festivais como o NOS Alive, o Super Bock Super Rock, o NOS Primavera Sound e o Vodafone Paredes de Coura sim. Sobra pouca coisa para o resto do ano. Sobram poucos concertos com condições ideais para artistas e público. E o mercado da música ao vivo perde qualidade. E isso acabará por ser determinante para o sucesso das próprias promotoras.

Mas enquanto esta tendência se mantiver, cada vez teremos menos oportunidades de ver como deve ser artistas como os que os principais festivais têm vindo a anunciar. Resta-nos treinar os cotovelos, o pescoço, o fígado, a bexiga, a carteira e a paciência até não dar mais.

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A única coisa que interessa: Queens Of The Stone Age https://ouve-se.com/2013/07/a-unica-coisa-que-interessa-queens-of-the-stone-age/ Sun, 21 Jul 2013 22:17:41 +0000 https://ouve-se.com/?p=1630 Ontem fui ao Super Bock Super Rock ter com os Queens of the Stone Age. Pouco mais havia para ver naquele festival, portanto fui até ao Meco com esse simples objetivo. O meu conhecimento moderado da discografia dos Queens of the Stone Age permitiu-me conhecer quase tudo o que ouvi… e ouvir quase tudo o …

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Ontem fui ao Super Bock Super Rock ter com os Queens of the Stone Age. Pouco mais havia para ver naquele festival, portanto fui até ao Meco com esse simples objetivo.

O meu conhecimento moderado da discografia dos Queens of the Stone Age permitiu-me conhecer quase tudo o que ouvi… e ouvir quase tudo o que queria. Um grande, grande concerto de Josh Homme e companhia. Uma hora e meia sem direito a encore mas cheia do melhor stoner rock que há no mundo bastou para me deixar mais que satisfeito (a mim mas também aos milhares que foram ao Meco para os ver, estou certo).

As novas “My God Is The Sun” e “I Appear Missing” mas também as velhas “No One Knows”, “Feel Good Hit Of The Summer”, “A Song For The Dead” (a fechar) “You Think I Ain’t Worth a Dollar, but I Feel Like a Millionaire” (a abrir) e, claro, “Go With The Flow”.

Não faltou nada. Foram gigantes. Há anos que queria vê-los. Assim que possível, quero ver se repito a dose.

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O inimigo único https://ouve-se.com/2011/08/o-inimigo-unico/ Wed, 03 Aug 2011 09:54:45 +0000 https://ouve-se.com/?p=1159 Já passou muito tempo desde o Super Bock Super Rock. Pelo menos, tendo em conta a forma como lidamos com o tempo na Internet. Duas semanas e meia é muito tempo na Internet. Parte da minha indisponibilidade para escrever sobre isto tem a ver com trabalho. A outra parte é culpa do Luís Montez. E …

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Luís Montez

Já passou muito tempo desde o Super Bock Super Rock. Pelo menos, tendo em conta a forma como lidamos com o tempo na Internet. Duas semanas e meia é muito tempo na Internet.

Parte da minha indisponibilidade para escrever sobre isto tem a ver com trabalho. A outra parte é culpa do Luís Montez. E sim, estou a aproveitar-me de uma das clássicas regras de comunicação política – o inimigo único – mas não me interessa. A culpa é do Luís Montez.

E porquê? Porque promove um festival com um cartaz fantástico… num sítio de merda. Três caixas Multibanco para 30 mil pessoas, pó por todos os lados, falta de luz, público a mais para o local, trânsito infernal, área de campismo incrivelmente má (e eu não fiquei lá)… e completem vocês a lista. A sério. Façam-no nos comentários.

Não me vou alongar e nem pensem que vou escrever sobre os concertos, que não quero dar à Música no Coração a oportunidade de juntar feedback positivo aos relatórios que fazem para os patrocinadores. Não que eles devam ver o que se escreve na Web, tenho a certeza, já que estamos em Portugal e há uma regra qualquer que impede as empresas de olharem para as internetes. Aliás, a esta altura já começo a duvidar que apresentem relatórios aos patrocinadores. Basta-lhes pôr o Luís Montez a falar. Ouvi-lo é como ler páginas cheias de gráficos e tabelas – uma inspiração. Quem precisa de um relatório?

Luís Montez disse que o festival atrai “amantes de música a sério, que estão dispostos a passar por alguns sacrifícios para ver e ouvir os seus ídolos”, que “o pó vai continuar nos próximos dez anos” e que ficou provado que aquele é o “local ideal” para o SBSR. Boa, pá.

Depois de ouvir muitas conversas cruzadas e de me chegarem muitos comentários, pergunto apenas: quanto paga a Música no Coração para fazer ali o festival?

Pois.

Para o ano encontramo-nos lá outra vez, está bem?

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Há dias assim https://ouve-se.com/2010/07/ha-dias-assim/ Mon, 19 Jul 2010 16:19:47 +0000 https://ouve-se.com/?p=642 O Super Bock Super Rock no Meco tem problemas. É poeirento, tem maus acessos e problemas graves de estacionamento. Mas tem boa música. Se calhar, começo pelo princípio. Palma’s Gang é o nome do supergrupo que junta Jorge Palma, Zé Pedro, Kalu, Flak e Alex. Não é habitual gostar de projectos portugueses deste género. Tenho …

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O Super Bock Super Rock no Meco tem problemas. É poeirento, tem maus acessos e problemas graves de estacionamento. Mas tem boa música.

Se calhar, começo pelo princípio. Palma’s Gang é o nome do supergrupo que junta Jorge Palma, Zé Pedro, Kalu, Flak e Alex. Não é habitual gostar de projectos portugueses deste género. Tenho sempre a impressão que eles se juntam mais pela diversão do que propriamente pela música. Ainda assim, gostei. As músicas e sobretudo as palavras de Jorge Palma soam quase sempre demasiado bem. Houve sequências com alguma monotonia mas o balanço final é positivo. Foi uma boa hora para o rock português.

Vi um bocadinho de The Morning Benders e, pronto, foi um bocadinho a dar para o aborrecido. Prometeram-me os Beach Boys. Saíram-me os Interpol.

Voltei ao palco principal para ver Stereophonics e, apesar do rock convencional semi-gritado, semi-barulhento, até lhes achei semi-piada. Não achei piada nenhuma foi ao facto de perder o concerto dos Spoon. Já os tinha visto em Paredes de Coura há uns anos mas queria revê-los para confirmar suspeitas. Não consegui. Mas ao menos jantei.

E depois vieram os The National. Foi por eles que lá fui. Prefiro mil vezes vê-los noutro tipo de ambiente mas, à falta de melhor, o Super Bock Super Rock tinha de servir. E serviu. O concerto durou pouco mais de uma hora. Eu queria que tivesse durado umas três… mas compreendo que fosse complicado. Dito isto, não sei se consigo descrever muito bem o que se passou. Houve ali más escolhas – “Anyone’s Ghost” e “Squalor Victoria” não são canções especialmente brilhantes ao vivo – mas, no geral, foi um óptimo alinhamento. Gostei de ouvir a “Secret Meeting” lá para o meio, por exemplo. Nem sequer é das minhas músicas favoritas deles mas soou bem. Aliás, soa sempre. De resto, até High Violet já produz grandes momentos ao vivo. Ou o que é que aconteceu em “Afraid of Everyone”? Além de tudo isto, o concerto terminou em grande. E quando digo “terminou”, refiro-me naturalmente às últimas – err – sete músicas. “Apartment Story”, “Abel”, “England”, “Fake Empire”, “Mr. November”, “Terrible Love” e a sempre desiludida, sempre triste “About Today” a fechar. A sério, que final.

Depois acabou tudo. Ainda fui ao palco secundário procurar “Ocean”, de John Butler Trio, e encontrei-a, felizmente. De seguida corri para o Prince, que andava a dar-lhe no funk como gente grande. Soltou-se o animal de palco e o brilhante guitarrista. Tivemos direito a Ana Moura, também, o que é sempre um ponto a favor de qualquer concerto. Pontos contra? Acabou por ser monótono, a espaços, e o segundo encore foi totalmente desnecessário. Se ele tivesse terminado com “Purple Rain” ninguém se queixava.

Por falar em queixas, volto ao tema de abertura: pó, acessos e estacionamento. Então não é que estive mais de uma hora só para sair do parque de estacionamento? Giro, não é? Se fossem uns miúdos a organizar, ainda percebia. Mas a Música no Coração já tem uns anos de experiência a organizar grandes festivais…

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Fui ver, era o Alive! https://ouve-se.com/2009/02/fui-ver-era-o-alive/ Sat, 07 Feb 2009 16:31:59 +0000 https://ouve-se.com/?p=1272 A Everything Is New confirmou os primeiros nomes para a edição deste ano do Optimus Alive! e, fica curto e grosso, parece-me um péssimo primeiro passo. Dave Matthews, perfeito. Esteve cá em 2007, se não estou em erro, mas é um bom cabeça de cartaz. Metallica? Nem por isso. 2006, 2007 e 2008: que tiveram …

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A Everything Is New confirmou os primeiros nomes para a edição deste ano do Optimus Alive! e, fica curto e grosso, parece-me um péssimo primeiro passo.

Dave Matthews, perfeito. Esteve cá em 2007, se não estou em erro, mas é um bom cabeça de cartaz.

Metallica? Nem por isso. 2006, 2007 e 2008: que tiveram estes anos em comum, para além de 12 meses, 52 semanas e mais um ou outro pormenor? Metallica em Portugal. 2009, para não ficar de fora, terá Metallica em Portugal. Bem, ao menos é com um novo álbum…

Enfim, nem falo de Slipknot, que até tem um espectáculo giro mas que se fica por aí.

Estará o Alive a transformar-se no Super Bock Super Rock?

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