Numa nota mais pessoal

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Depois dos tops oficiais, o oficioso.

Em boa verdade, era impossível terminar o ano sem fazer referência àquele que foi realmente o meu disco do ano. E aqui não há dúvidas nem rankings: aquela coisa de comprar um CD completamente às escuras resultou numa descoberta fantástica.

Meet The Eels: Essential Eels – Vol. 1, 1996-2006 foi o disco que mais me marcou este ano. Foi certamente o que mais vezes fui buscar à prateleira, ao iTunes e ao iPod para ouvir.

Está bem, é uma colectânea. Mas para mim foi mais do que isso – foi uma descoberta. Fiquei a conhecer, em termos gerais, um músico interessantíssimo, incongruente e estranho, um tipo que parece que está a fazer música igual à, sei lá, dos Vertical Horizon, mas que acaba a fazer algo completamente diferente.

Pela descoberta (muito fora de tempo), Mark Oliver Everett e os seus Eels foram a minha banda de 2008.