Do rock stars need social media? – parte 1

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Há coisa de ano e meio, o Chris Brogan publicou uma lista de tópicos que gostaria de ler em blogs. De entre assuntos relacionados com marketing, tecnologia, blogs e mais uma mão cheia deles, houve um específico que me chamou a atenção: do rock stars need social media?

De um artigo que se baseia numa pergunta espera-se uma resposta, esteja ela certa ou errada. Pois bem, a minha resposta à pergunta precisam as estrelas de rock dos social media? é sim. Mas porquê?

Apesar de todas as reportagens sobre pedofilia na Internet, terrorismo na Internet e sabe-se lá mais o quê de mau na Internet, a maioria das pessoas parece não ter percebido que a Internet ocupa cada vez mais tempo no dia-a-dia de todos. Pessoas que, claro, passam grande parte do seu dia na Internet. E – perdoem-me esta introdução cheia das mesmas palavras – o que é que as pessoas fazem na Internet? Recorrem à Wikipédia, vêem vídeos no YouTube, conversam em serviços de mensagens instantâneas, lêem notícias e artigos um pouco por todo o lado, fazem download de filmes, séries e música, passam tempo no Hi5 ou no Facebook, fazem pesquisas no Google. Quase todas estas actividades estão pejadas de interacção, de trocas.

As estrelas de rock precisam dos social media porque é impossível serem estrelas sem que alguém repare nelas. Os jovens passam cada vez mais tempo online e cada vez menos tempo em frente ao televisor. No meio disto tudo, nem sequer sei onde entram a rádio e os jornais. Com a Internet a ganhar espaço, a agregar todos os outros meios e a torná-los insignificantes, não desenvolver estratégias de presença na Web é o equivalente a não ter videoclip no tempo em que a MTV importava. É não existir.

Atenção: quando falo da Internet ou da Web, não me refiro ao site do Público, ao portal do Sapo e ao e-mail – mesmo que todos eles sejam bastante importantes. Não é a estas referências que damos mais atenção no nosso dia-a-dia online, mesmo que continuem a ser referências. Quero com isto dizer que não devem descurar o Público, o Sapo ou o e-mail… mas que uma estratégia de presença na Web deve ir além destas referências e ir ao encontro de onde nós, os fãs e os consumidores, estamos.