Algo me diz que não devia fazer isto. Pelo menos, não quando ainda há muito pouco tempo coloquei aqui um vídeo da mesma banda. Mas a verdade é que gostar de música é uma coisa bastante orgânica e, por vezes, aborrecida para quem fica a ver gostar de música. Espero que não o seja completamente, de qualquer forma.
Serve o preâmbulo para justificar a escolha de mais um vídeo de Eels para colocar aqui. Claro que a verdadeira justificação é tão simplesmente a música ser fantástica… mas não me parece que isto sirva a vocês tão bem como me serve a mim. “It’s a Motherfucker” é piano, voz e letra. “It’s a Motherfucker” também é um paradigma das letras de Mark Oliver Everett. É simples e honesta, como tantas outras. E especialmente bonita.