O Napster parece uma barata. É dos bichos mais resilientes da Internet. Já foi considerado a causa de todos os males da indústria discográfica… e já foi um concorrente totalmente legítimo (e sem grande sucesso) do iTunes. De há uns tempos para cá, tem vindo a fazer a ponte para o negócio musical da moda: o streaming.
Num mercado com agentes tão importantes como Spotify, Rdio, Deezer, Grooveshark e, no caso português, o Music Box da PT, o que é que o Napster pode ter a dizer? Se o preço é o mesmo, as funcionalidades são basicamente as mesmas e é praticamente tudo a mesma coisa… porque deverei eu mudar para o Napster?
Neste momento, não tenho resposta, sinceramente. É mais uma opção… e ter mais opções é bom. O mercado está a mexer-se, as empresas estão a apostar na internacionalização e, convenhamos, o Napster ainda tem uma marca com alguma notoriedade (mesmo que pouca gente conheça a vida atual do serviço). Mas se o Spotify tem melhor preço, mais funcionalidades e uma marca mais forte (pelo menos quando falamos de streaming), será que o Napster conseguirá ganhar espaço?
Se não se apressar a desenvolver mais parcerias com marcas de automóveis, de alta fidelidade e de televisores… poderá ser complicado. Aliás, mesmo isso tudo não garante grande coisa… mas já é um caminho.