Depois de terminado o concerto dos Broken Social Scene na Aula Magna, Brendan Canning veio até à plateia e esteve à conversa com alguns fãs. Eu aproveitei para fazer duas coisas: tirar uma foto com ele e, claro está, dizer-lhe que deveriam ter tocado a “Ibi Dreams of Pavement”. Ele concordou e, depois de lhe ter pedido para a tocarem na Casa da Música, ele prometeu que o fariam.
Sim, fui ao Porto também – insultaram-me de muitas formas diferentes nos últimos dias. Uns, porque tinham inveja. Outros, porque achavam estúpido ver dois concertos da mesma banda em dois dias (a maioria, claramente). Ora tanto me faz. E valeu muito a pena.
Não me vou alongar muito sobre o concerto – acho que o post anterior dá uma boa ideia do que aconteceu. Mas há uns pormenores interessantes. Um deles é o facto de ser com plateia em pé e não com lugares sentados, na Aula Magna. Fiquei encostado ao palco mesmo (mesmo!) no centro. Mesmo onde decorre a acção. O concerto foi um pouco mais curto e o alinhamento não foi muito diferente (saíram “Hotel”, “It’s All Gonna Break”, “Looks Just Like the Sun”, “Water In Hell” e “Major Label Debut” – sendo que as três últimas apareciam na setlist… – e entraram “Love Is New”, do álbum do Brendan Canning a solo, e “Frightening Lives”, do do Kevin Drew). Mas o facto de estar ali mesmo à frente foi uma experiência sem igual. Kevin Drew e Charles Spearin distribuíram abraços suados pela plateia e eu tive direito ao meu momento quando, antes da última música, gritei “Ibi Dreams of Pavement”. A resposta foi uma espécie de sorriso malandro do Kevin Drew bastante indicativo do que iria acontecer alguns segundos depois.
Sim, fecharam o concerto com “Ibi Dreams of Pavement” e fizeram-me feliz. Grandes, gigantes Broken Social Scene.