Arquivo de Thom Yorke - Ouve-se https://ouve-se.com/tag/thom-yorke/ Música que não sai da cabeça Mon, 02 Dec 2019 16:30:50 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.4 https://ouve-se.com/wp-content/uploads/2017/11/cropped-disc-vinyl-icon-95145-32x32.png Arquivo de Thom Yorke - Ouve-se https://ouve-se.com/tag/thom-yorke/ 32 32 Thom Yorke e o imbecil https://ouve-se.com/2019/12/thom-yorke-e-o-imbecil/ Mon, 02 Dec 2019 16:30:50 +0000 https://ouve-se.com/?p=1915 “And you have to make amends, to make amends to me.” Thom Yorke não escreveu isto para mim, mas podia ter escrito. Há mais de uma década que resumo o trabalho dele a solo com uma variante de “não é Radiohead, mas não está nada mal”. Não é uma descrição completamente descabida, mas é, pelo …

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“And you have to make amends, to make amends to me.”

Thom Yorke não escreveu isto para mim, mas podia ter escrito. Há mais de uma década que resumo o trabalho dele a solo com uma variante de “não é Radiohead, mas não está nada mal”. Não é uma descrição completamente descabida, mas é, pelo menos, um pouco preguiçosa. E eu preguiçoso me confesso.

Tenho pensado um pouco nisto nos últimos tempos, provavelmente desde que o vi atuar no NOS Alive. Foi um concerto muito bom e superou definitivamente as minhas expectativas. A questão é: porque é que as minhas expectativas para um concerto de Thom Yorke não estavam nos píncaros?

A resposta curta é: porque sou um imbecil. A resposta longa é um pouco mais complexa.

As expectativas de um obcecado

A minha obsessão pelos Radiohead tornou-se clara algures entre 2003 e 2004, já depois de Hail To The Thief ter sido lançado. Durante os anos seguintes, este fervor significou viver em fóruns sobre Radiohead e dedicar-me à caça de bootlegs de concertos, de novas canções e de uma espécie de sentido de pertença à comunidade. Foi neste contexto, ainda antes do repentino lançamento de In Rainbows em 2007, que Thom Yorke anunciou The Eraser, o seu primeiro álbum a solo. À falta de melhor (leia-se: Radiohead), teria de ser suficiente.

Escrevi, na altura e depois de ouvir algumas vezes o disco, o seguinte:

Este é um trabalho muito distinto de qualquer uma das obras dos Radiohead. Porque é só um dos membros, porque Jonny Greenwood só dá uma ajuda e porque, admitamos, não é tão bom. Não é tão complexo nem tão entusiasmante como um álbum dos Radiohead. Falta, ao trabalho a solo de Thom Yorke, amplitude e a montanha russa musical a que a banda de Oxford nos habituou. Ainda assim, The Eraser é melhor do que muitos dos “grandes” álbuns deste ano, é certo. Mas, quando se trata de um dos músicos mais brilhantes da actualidade, a fasquia acaba por ser um tanto ou quanto mais elevada.

É um parágrafo cheio de expectativas goradas. O homem não tinha culpa nenhuma, mas isso não me impediu. E a verdade é que, apesar de “The Eraser”, “Black Swan”, “Cymbal Rush”, “The Clock” e “Harrowdown Hill”, isto definiu o tom da minha abordagem à música que Thom Yorke editou em nome próprio a partir daí.

Em 2009, Thom Yorke deu ao mundo uma versão lindíssima de “All For The Best”, dos Miracle Legion, e um original, lançado com a banda sonora de The Twilight Saga: New Moon, chamado “Hearing Damage” que era muito, muito bom. Registei e segui em frente.

No ano seguinte, surgiu a entidade Atoms For Peace, nome de música transformada em nome de banda que incluía Flea, dos Red Hot Chili Peppers, o produtor Nigel Godrich, o baterista Joey Waronker e o percussionista Mauro Refosco. A banda começou por dar concertos por aí, mas acabou a lançar um álbum em 2013 chamado AMOK. E, mais uma vez, não faltavam malhões: “Ingenue”, “Amok”, “Reverse Running” e “Default” são alguns dos meus favoritos. Esta última acabou, inclusivamente, na minha lista de melhores do ano em 2012, já que foi lançada como single uns meses antes do álbum. Mas arriscaria dizer que o ano de lançamento foi também o último em que ouvi AMOK de uma ponta à outra.

Longe de merecer louvores, aparentemente

Tomorrow’s Modern Boxes, o segundo álbum a solo de Thom Yorke, apareceu em 2014. É provavelmente o trabalho menos interessante dele – isso mantenho -, mas “The Mother Lode”, “Truth Ray” e “YouWouldn’tLikeMeWhenI’mAngry” (lançado apenas com a edição em vinil na altura, mas disponibilizado como single online em 2017) são preciosidades que mereciam claramente mais destaque do que lhes dei. Por exemplo, acabei o pequeníssimo texto que escrevi sobre o lançamento na altura a falar do facto de os Radiohead estarem em estúdio. Há mais: apesar de ter colocado o álbum na minha lista de melhores de 2014, consegui arranjar espaço para escrever que “o trabalho a solo de Thom Yorke está longe de merecer os louvores que o mundo tem guardado para cada vez que os Radiohead lançam um álbum novo.”

2018 trouxe-nos a estreia de Thom Yorke nas bandas sonoras, com Suspiria. “Suspirium”, o primeiro single, levou-me a escrever coisas boas por aqui. Ainda assim, preambulei-as com a história do costume:

Perdoar-me-ão se vos disser que fiquei pouco entusiasmado com as notícias de que Thom Yorke se preparava para imitar Jonny Greenwood, a outra grande força criativa dos Radiohead, e entrar no mundo das bandas sonoras. Sou um grande fã da banda e atirar-me-ia à música assim que saísse, mas “entusiasmo” não seria a palavra escolhida por mim.

A banda sonora de Suspiria é uma bonita viagem. Quando nos dá canções propriamente ditas, fá-lo com beleza e emoção. Além de “Suspirium”, também “Unmade” e “Has Ended” merecem um cantinho especial no meu coração.

2019, o ano da epifania

Este ano, no entanto, houve uma combinação de fatores que contribuiu determinantemente para que esteja agora a escrever estas linhas. Em junho, Thom Yorke lançou ANIMA, o seu terceiro álbum a solo. No mesmo dia, creio, saiu uma curta-metragem no Netflix realizada por Paul Thomas Anderson que, na prática, funcionava como videoclip para três canções. E, apenas uns dias depois, Thom Yorke atuou no NOS Alive.

ANIMA tinha uns dias e eu tinha aquelas três canções na cabeça: “Traffic”, “Not The News” e “Dawn Chorus”. A primeira tem um final a que apetece regressar imediatamente a seguir. A segunda levou-me a dizer, durante o concerto, algo que nunca pensei dizer na vida: “gosto muito da batida desta música”. Mas é verdade. E “Dawn Chorus” é um tratado.

Ouvi as três no festival. Mas também ouvi umas quantas das que listei aqui anteriormente. E foi bom. Foi… revelador. Não tanto porque não tinha reconhecido às canções a qualidade que têm, mas porque não me tinha permitido estabelecer com elas a relação emocional que me faz precisar de ouvir música. E não o tinha feito porque partia para cada nova música de Thom Yorke a pensar “não é Radiohead, mas não está nada mal”.

Há meses, houve mais um lançamento ligado ao cinema: “Daily Battles”, criada para Motherless Brooklyn, filme realizado por Edward Norton. E, desta feita, o efeito foi bem mais imediato. E desafio-vos a não ficarem de queixo caído com isto:

Tenho voltado mais vezes à música de Thom Yorke a solo este ano do que nos últimos dez. Sinto que andei a perder tempo, mas o que pode um homem fazer? Não posso mudar o passado, é certo, mas posso criar playlists. E ouvir o que há para ouvir, que tenho de corrigir esta imbecilidade.

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Vai descer? https://ouve-se.com/2018/09/vai-descer/ Thu, 06 Sep 2018 15:25:29 +0000 https://ouve-se.com/?p=1819 “Suspirium”, a primeira amostra da banda sonora que Thom Yorke compôs para Suspiria, está pronta para nos levar por aí abaixo. Tem sido interessante seguir a carreira de Thom Yorke fora dos Radiohead. O músico tem lançado música de forma relativamente regular, desde o lançamento de The Eraser em 2006, mas nem sempre trouxe algo …

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“Suspirium”, a primeira amostra da banda sonora que Thom Yorke compôs para Suspiria, está pronta para nos levar por aí abaixo.

Tem sido interessante seguir a carreira de Thom Yorke fora dos Radiohead. O músico tem lançado música de forma relativamente regular, desde o lançamento de The Eraser em 2006, mas nem sempre trouxe algo de particularmente excitante para a mesa.

Talvez tenha a ver com as expectativas geradas em torno de todas as coisas Radiohead. Sobretudo quando se trata de Thom Yorke, o principal criativo da banda. Mas a reação a alguma música lançada a solo e com os Atoms For Peace costuma vir com um asterisco que diz “é bonzinho, mas não é tão bom como os Radiohead”. Eu sei que eu o fiz.

A espaços, foi injusto. Sobretudo olhando para The Eraser, que era um álbum muito bom. Claro que não é Radiohead, mas… estou a fazê-lo outra vez. Vocês percebem.

Perdoar-me-ão se vos disser que fiquei pouco entusiasmado com as notícias de que Thom Yorke se preparava para imitar Jonny Greenwood, a outra grande força criativa dos Radiohead, e entrar no mundo das bandas sonoras. Sou um grande fã da banda e atirar-me-ia à música assim que saísse, mas “entusiasmo” não seria a palavra escolhida por mim.

Entretanto, chegaram os pormenores sobre a banda sonora de Suspiria, o remake – realizado por Luca Guadagnino, que dirigiu Call Me By Your Name – do filme de terror de culto dos anos 70 com o mesmo nome. Chegou também “Suspirium”, a primeira amostra. E bastou-me ouvi-la uma vez para que todo este empreendimento se tornasse mais interessante.

“Suspirium” é uma valsa que assenta completamente na voz de Thom Yorke e no piano para criar um ambiente escuro, deprimente e levemente sufocante, mas também estranhamente atraente. É uma música muito bonita que, a determinada altura, usa a flauta para nos mergulhar bem fundo na tensa tristeza depois de nos perguntar…

Is the darkness ours to take?

Não sei, homem. Já nada sei, excepto que “Suspirium” é uma espiral descendente que me leva invariavelmente de novo ao ponto de partida. Toma lá, M.C. Escher.

Teremos de esperar até 26 de outubro, data de lançamento da banda sonora, pela música de Suspiria. Até lá, no entanto, vamos descendo.

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Thom Yorke lança Tomorrow’s Modern Boxes via BitTorrent https://ouve-se.com/2014/09/thom-yorke-lanca-tomorrows-modern-boxes-via-bittorrent/ Sat, 27 Sep 2014 16:07:29 +0000 https://ouve-se.com/?p=240 O anúncio foi feito esta sexta-feira: Thom Yorke tem um novo álbum, que disponibilizou através de BitTorrent. Chama-se Tomorrow’s Modern Boxes e também está disponível numa maravilhosa edição em vinil para os fetichistas dos discos. A música À primeira audição e ainda sem grande coisa apreendida, podem esperar a eletrónica recortada a que nos habituou em The Eraser e em AMOK, com os Atoms …

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Thom Yorke - Tomorrow's Modern Boxes

anúncio foi feito esta sexta-feira: Thom Yorke tem um novo álbum, que disponibilizou através de BitTorrent. Chama-se Tomorrow’s Modern Boxes e também está disponível numa maravilhosa edição em vinil para os fetichistas dos discos.

A música

À primeira audição e ainda sem grande coisa apreendida, podem esperar a eletrónica recortada a que nos habituou em The Eraser e em AMOK, com os Atoms For Peace. É possível que a dose de coisas mais ambientais e melancólicas tenha aumentado um bocado relativamente ao que havia nos outros dois discos… mas soa a Thom Yorke. Tem aquela batida suja, muito piano e, claro, aquela voz familiar – cada vez mais calma, cada vez mais soul.

O preço

Menos de 5 euros pela versão digital ou aproximadamente 38 euros pelo álbum em vinil (mais o download, claro).

A questão da distribuição

BitTorrent é uma escolha interessante, sobretudo tendo em conta a atual questão da Lei da Cópia Privada em Portugal. Mas quando se fala de Thom Yorke e dos Radiohead, o modelo pouco interessa. A música tem muito mais que se lhe diga.

E por falar em Radiohead…

Sabiam que já estão em estúdio?

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Sair ou não do Spotify, eis a questão https://ouve-se.com/2013/07/sair-ou-nao-do-spotify-eis-a-questao/ Tue, 30 Jul 2013 12:16:19 +0000 https://ouve-se.com/?p=1539 Muito se tem falado nas últimas semanas da relação entre o Spotify e os novos artistas, a propósito da decisão tomada por Thom Yorke e Nigel Godrich de retirarem The Eraser, AMOK e Ultraísta do conhecido serviço de streaming. O vocalista e o produtor dos Radiohead, agora juntos também nos Atoms For Peace, decidiram seguir este caminho porque os novos artistas, segundo eles, não recebem dinheiro …

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Muito se tem falado nas últimas semanas da relação entre o Spotify e os novos artistas, a propósito da decisão tomada por Thom Yorke e Nigel Godrich de retirarem The EraserAMOK e Ultraísta do conhecido serviço de streaming. O vocalista e o produtor dos Radiohead, agora juntos também nos Atoms For Peace, decidiram seguir este caminho porque os novos artistas, segundo eles, não recebem dinheiro nenhum do Spotify.

Foi uma tomada de posição simbólica para chamar a atenção para algo de que se fala há já muito tempo e o Spotify respondeu como sabe – dizendo que já distribuiu mais de 500 milhões de dólares pelos detentores de músicas disponíveis no serviço. O que Thom Yorke, Nigel Godrich, Four Tet e mais uns quantos argumentam é que a maior parte desse dinheiro vai parar às mãos das grandes editoras, que terão alegadamente acordos especiais com o Spotify para obter melhores pagamentos por reprodução. Além disso, as grandes editoras têm, também, grande parte do catálogo mais relevante (como é óbvio), o que faz com que sejam as principais beneficiadas pelo Spotify.

Posto isto, importa dizer que Thom Yorke não retirou o catálogo dos Radiohead da plataforma… porque o catálogo dos Radiohead é detido pela EMI, que faz o que muito bem lhe entender com os seis primeiros álbuns da banda britânica. Confesso que não percebo porque é que os dois últimos lá estão… mas enfim, é secundário.

Parece-me óbvio que os motivos apresentados por Thom Yorke são razoáveis. Mas parece-me igualmente óbvio que, para um verdadeiro novo artista (e não um artista estabelecido com uma nova banda), há outras variáveis que é preciso ter em conta. Além do pagamento, isto é. Evan Abeele, guitarrista dos Memoryhouse, apresenta uma outra perspetiva: a de que, para uma banda tão pequena como a dele, é fundamental estar em todo o lado num instante. E faz sentido. Ouvem falar dos Memoryhouse, têm uma conta no Spotify, pesquisam e… nada. O que fazem a seguir? Das duas, uma: ou ouviram mesmo falar muito bem e vão tentar descobri-los noutro lado qualquer, ou então seguem para a próxima recomendação. Não digo que seja um mundo espetacular, este em que os artistas têm de dar tudo e depois mais um bocadinho para conseguirem ser ouvidos. Mas é o que temos. E ouvir falar de uma banda pode ser o primeiro passo para querer vê-la ao vivo.

Thom Yorke faz bem em lutar por outras condições para ele e para outros – e se há pessoa que pode fazê-lo, é ele, no seu equilíbrio perfeito entre reputação e dimensão. Mas não resolve nada. Faz o que fez – chamar a atenção para o problema. Mas os consumidores não vão deixar de usar o Spotify por causa disso. Eu sei que eu não vou fazê-lo, pelo menos. Mas pronto, eu continuo a comprar os discos desta gente toda, portanto também não sou o melhor exemplo.

O Spotify tem um serviço fantástico. Tem falhas, claro, mas oferece imenso valor aos fãs de música por muito pouco dinheiro. E isto é algo que não está a ser tido em conta por Thom Yorke e Nigel Godrich, infelizmente. Se todos fizessem o mesmo que eles, talvez o Spotify fosse obrigado a mexer-se. Mas será que o suposto poder negocial ganho com uma ação destas compensaria a perda de exposição que daí adviria? Duvido. Para os Atoms For Peace… é indiferente. Para um novo artista, sinceramente, não acredito.

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Atoms For Peace lançam AMOK em janeiro https://ouve-se.com/2012/11/atoms-for-peace-lancam-amok-em-janeiro/ Fri, 30 Nov 2012 13:32:07 +0000 https://ouve-se.com/?p=458 O primeiro single já aí anda, como podem ver na imagem acima, e o álbum já não demora nada. Os Atoms For Peace vão lançar AMOK, o seu álbum de estreia, a 28 de janeiro. Eu, que não sou muito da eletrónica, como sabem, não dispenso as coisas boas que Thom Yorke nos trouxe em The Eraser, …

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Atoms For Peace - AMOK

O primeiro single já aí anda, como podem ver na imagem acima, e o álbum já não demora nada. Os Atoms For Peace vão lançar AMOK, o seu álbum de estreia, a 28 de janeiro.

Eu, que não sou muito da eletrónica, como sabem, não dispenso as coisas boas que Thom Yorke nos trouxe em The Eraser, há mais de 6 anos, naquele que foi o seu primeiro trabalho a solo. Foi daí, de resto, que nasceu este projeto em conjunto com Flea, Nigel Godrich, Mauro Refosco e Joey Waronker, que começaram a tocar com Thom Yorke as canções de The Eraser ao vivo. É claro que não espero de Thom Yorke o mesmo que espero dos Radiohead… mas também não espero pouco.

Mas por agora resta-me esperar mais dois meses e pronto. Façam como eu: olhem para o alinhamento e tentem imaginar as músicas que dali vão sair.

  1. Before Your Very Eyes…
  2. Default
  3. Ingenue
  4. Dropped
  5. Unless
  6. Stuck Together Pieces
  7. Judge, Jury and Executioner
  8. Reverse Running
  9. Amok

Já agora, “Default” é esta aqui:

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Novo single de Atoms For Peace https://ouve-se.com/2012/09/novo-single-de-atoms-for-peace/ Thu, 06 Sep 2012 14:28:41 +0000 https://ouve-se.com/?p=538 As estrelas estão a começar a alinhar-se para termos o primeiro álbum dos Atoms For Peace, a banda liderada por Thom Yorke, dos Radiohead, que conta com o produtor Nigel Godrich, Flea, dos Red Hot Chili Peppers, Mauro Refosco e Joey Waronker (sendo que ninguém gosta de falar destes dois). Atualização: o próprio Thom Yorke confirmou que deverá ser lançado …

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Atoms_for_peace

As estrelas estão a começar a alinhar-se para termos o primeiro álbum dos Atoms For Peace, a banda liderada por Thom Yorke, dos Radiohead, que conta com o produtor Nigel Godrich, Flea, dos Red Hot Chili Peppers, Mauro Refosco e Joey Waronker (sendo que ninguém gosta de falar destes dois).

Atualização: o próprio Thom Yorke confirmou que deverá ser lançado um álbum dos Atoms For Peace no próximo ano.

Para já, temos mais um novo single chamado “Default” e… não soa nada mal. Ouçam-no aqui e deixem-se levar pela batida recortada e pela voz de Thom Yorke, bem lá à frente durante a música toda. Podem comprá-lo no iTunesse quiserem.

Parece que é suposto o single ser lançado em formato físico (provavelmente em vinil) pela XL Recordings na próxima segunda-feira mas ainda não vi nenhuma informação oficial sobre isso. Ainda assim, fica o aviso.

Atualização: afinal, parece que o single só deverá ser editado no próximo mês. Bem me parecia.

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Dose Yorke https://ouve-se.com/2009/11/dose-yorke/ Tue, 24 Nov 2009 11:32:50 +0000 https://ouve-se.com/?p=1523 Há uns meses, falei aqui de Ciao My Shining Star: The Songs of Mark Mulcahy, um projecto de beneficiência que contava com a participação dos R.E.M., de Thom Yorke, The National e Mercury Rev, entre outros. Thom Yorke participa com uma versão de “All For The Best”, que está bem porreira, já agora. Claro que entretanto já saíram mais …

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Há uns meses, falei aqui de Ciao My Shining Star: The Songs of Mark Mulcahy, um projecto de beneficiência que contava com a participação dos R.E.M., de Thom Yorke, The National e Mercury Rev, entre outros. Thom Yorke participa com uma versão de “All For The Best”, que está bem porreira, já agora.

Claro que entretanto já saíram mais umas quantas músicas do vocalista dos Radiohead… mas a única de que ainda não falei é a da banda sonora do filme New Moon, segundo da (vá-se lá saber porquê) célebre saga Twilight. Desta feita, é um original e chama-se “Hearing Damage”. Aparece no meio de canções de outros nomes sonantes da cena indie, entre os quais os Death Cab For Cutie, Bon Iver, St. Vincent e Grizzly Bear, e chama-se “Hearing Damage”. Agora…

Tomem lá o vídeo de “All For The Best” (se a música não tivesse uns vinte e tal anos, seria das melhores de 2009).

E tomem lá o “vídeo” de “Hearing Damage”.

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Thom Yorke tem nova banda com Flea dos Red Hot Chili Peppers https://ouve-se.com/2009/09/thom-yorke-tem-nova-banda-com-flea-dos-red-hot-chili-peppers/ Tue, 29 Sep 2009 11:16:44 +0000 https://ouve-se.com/?p=1500 Thom Yorke anunciou no blog dos Radihead que tem estado a ensaiar com uma nova banda para dois concertos em Los Angeles marcados para o início de Outubro. Nigel Godrich (produtor dos Radiohead), Flea (baixista dos Red Hot Chili Peppers), Joey Waronker (baterista habitual colaborador de Beck) e Mauro Refosco (percussionista que já tocou com Brian Eno …

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Thom Yorke

Thom Yorke anunciou no blog dos Radihead que tem estado a ensaiar com uma nova banda para dois concertos em Los Angeles marcados para o início de Outubro. Nigel Godrich (produtor dos Radiohead), Flea (baixista dos Red Hot Chili Peppers), Joey Waronker (baterista habitual colaborador de Beck) e Mauro Refosco (percussionista que já tocou com Brian Eno e Bebel Gilberto) são as outras pessoas envolvidas no projecto.

A banda ainda não tem nome mas deverá tocar o material editado por Thom Yorke em nome próprio. Ainda não se sabe se há intenções de fazer disto um projecto mais sério e avançar para a edição discográfica mas cá estaremos para ver.

Numa nota mais pessoal, apesar de me interessar por estes desvios, tenho sempre medo que tirem espaço aos Radiohead (que, como se sabe, não vão lançar um novo álbum tão cedo). Temos o baterista Phil Selway com um álbum a solo, Ed O’Brien com as aventuras no mundo do lobbying, Jonny Greenwood no cinema e Thom Yorke a solo e agora com companhia. O que me vale é que Yorke e Greenwood não parecem ter vontade de trabalhar juntos porque são, de facto, uma dupla brilhante. Mas estas notícias assustam-me.

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Thom Yorke nas notícias https://ouve-se.com/2009/07/thom-yorke-nas-noticias/ Sun, 19 Jul 2009 10:26:11 +0000 https://ouve-se.com/?p=1477 Esta semana foi marcada pela gripe A, pelo acidente no Irão, pelo abanão na Nova Zelândia, pelo Twittergate e pela vitória do nosso Benfica no conceituado torneio do Guadiana. Mas não só (e, por favor, não liguem realmente à escolha de notícias). Foi também a semana em que Thom Yorke, vocalista dos Radiohead, reapareceu na grande superfície …

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Thom Yorke

Esta semana foi marcada pela gripe A, pelo acidente no Irão, pelo abanão na Nova Zelândia, pelo Twittergate e pela vitória do nosso Benfica no conceituado torneio do Guadiana. Mas não só (e, por favor, não liguem realmente à escolha de notícias). Foi também a semana em que Thom Yorke, vocalista dos Radiohead, reapareceu na grande superfície musical. Fê-lo por duas vezes.

A primeira foi a propósito de uma compilação de covers de Mark Mulcahy que vai sair em Setembro. Antes de falar da música propriamente dita, é importante explicar o motivo de uma compilação de músicas de um tipo relativamente desconhecido interpretadas por Thom Yorke, Michael Stipe, The National, Mercury Rev, Dinosaur Jr., Josh Rouse e mais uns quantos. O objectivo é simples: ajudar o músico para que continue a fazer música. Parece que, desde que a mulher morreu há cerca de um ano, criar as duas filhas gémeas (com 2 anos agora) tornou-se numa tarefa bem mais complicada.

Quanto à música interpretada por Thom Yorke, é a primeira a ser mostrada ao público. Foi uma boa escolha. Sem fugir para os antípodas da versão original, “All For The Best” está bem dentro no estilo electrónico de Yorke. É, sem dúvida alguma, uma óptima maneira de chamar a atenção para Ciao My Shining Star: The Songs of Mark Mulcahy. Podem ouvir a música aqui.

A segunda notícia diz respeito à actuação de Thom Yorke no Latitude Festival. Foi a solo, coisa pouco habitual. Foi a primeira vez que interpretou algumas canções de The Eraser ao vivo… mas não foi só isso que fez. Lá no meio, entre The EraserIn Rainbows, e mais umas quantas canções soltas (entre as quais as raras “Follow Me Around” e “True Love Waits”), Yorke mostrou uma nova: “The Present Tense”. As gravações que até agora encontrei não são grande coisa… mas creio que a BBC Radio 6 vai passar o concerto completo hoje, o que deverá significar que hoje ou amanhã já teremos material de qualidade por aí. Esperemos, portanto.

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