EMI parece a mãe do Jeff Buckley

A EMI, que está pela hora da desgraça, quer fazer render o peixe.

Depois de uma caixa com todos os álbuns dos Radiohead em digipack (não comprei) e em versão digital numa pen USB (também não) e de um best of mais ou menos saloio (comprei a edição normal, a especial e o DVD…), a EMI descobriu mais coisas.

Muito ao estilo das Legacy Editions da Columbia (que por sua vez é detida pela Sony Music), a EMI vai lançar edições especiais dos três primeiros álbuns dos Radiohead: Pablo Honey, The Bends e OK Computer. Segundo noticia a Billboard, o primeiro terá algumas pérolas interessantes (as músicas de Drill, o primeiro EP de Radiohead – um que ainda espero conseguir comprar no eBay quando tiver 300 euros para dar por um CD de quatro músicas mediano – e uns b-sides dos singles Creep e Anyone Can Play Guitar, esperemos).

Sim, vou comprar, é certo. Mas é um caso especial: colecciono discos de Radiohead, há que fazer pela vida (e isto dá uma bela racionalização…). De resto, sinto-me até um pouco sujo por participar neste jogo.

(Quanto à comparação do título, é que a mãe do Jeff Buckley faz render o peixe – leia-se “o filho” – até à última. Para ser sincero, acho que ainda vai chegar aí uma reedição espectacular com novas versões ao vivo nunca antes bla bla bla do Sketches for my sweetheart the drunk, o álbum póstumo. E depois começa tudo de novo.)