Música que não sai da cabeça
Embora tenha perfeita consciência de que isto só vai contribuir para a minha fama de music geek unidimensional, está na altura de vos falar sobre o Discogs, um projeto nascido no ano 2000 que me passou pelos olhos algures em 2008 ou 2009… e que comecei a usar em 2013.
Hoje este blog faz cinco anos.
O último ano foi de renovação, de algumas apostas. Foi também um ano de ligeiro crescimento – o Ouve–se já bateu duas ou três vezes o recorde de visitas mensais em 2013. Mas destaco a palavra “ligeiro”.
A aposta em tornar o Ouve–se em mais do que apenas o meu blog ainda não começou a dar frutos a sério – o Gonçalo não tem sido o tipo mais prolífico do mundo – mas vou reforçá-la no próximo ano. Aliás, se por acaso tiverem interesse em fazer parte disto, digam-me qualquer coisa, enviem-me um email.
De resto, agradeço. Agradeço os comentários, a simpatia e a atenção. Espero que continuem a aparecer e a dizer coisas.
Os The National são uma das minhas bandas favoritas. E com todo o direito, devo acrescentar. Uma banda que lança, em cinco anos, álbuns como Alligator, Boxer e High Violet não merece senão a minha total dedicação.
Mais uma música de Trouble Will Find Me. E mais um incremento de ansiedade, agora que estamos a menos de 2 semanas do lançamento.
Ansiedade que, a julgar pelo vídeo, parece começar a afetar a sanidade mental dos coitados dos The National.
Eu sei que isto começa a parecer o blog oficial dos The National mas não poderia deixar de destacar aqui mais um dos temas de Trouble Will Find Me, o álbum que a banda de Brooklyn vai lançar a 20 de maio. Ainda há uns dias tinham mostrado “Demons”.
A nova música chama-se “Don’t Swallow The Cap” e faz-me ficar ainda mais ansioso pelo que aí vem. Ouçam como eu – vezes e vezes sem conta.
Já é conhecida a primeira amostra de Trouble Will Find Me, o próximo álbum dos The National. Enquanto não chega o dia 20 de maio, vão-se entretendo com “Demons”.
Este é o segundo de uma série de posts sobre a História da Britpop.
A Britpop nasce do vazio. Um vazio musical de bandas britânicas que viviam, no início da década de 1990, ainda na sombra da efémera (e já na altura moribunda) Madchester dos Stone Roses. Mas também um vazio de identidade provocado por esse eucalipto chamado grunge, que puxava todas as atenções para o outro lado do Oceano Atlântico, para bandas como os Nirvana e os Pearl Jam.
Os suecos Junip preparam-se para lançar o seu segundo álbum de originais. Chama-se Junip e sai a 22 de abril.
Começo a achar que o Samuel Úria não sabe fazer senão boa música. Depois de Nem Lhe Tocava, o álbum de estreia, confirmar totalmente a promessa Em Bruto, eis que o músico de Tondela nos traz O Grande Medo do Pequeno Mundo, uma coleção impressionante de quase clássicos instantâneos da música portuguesa. Nem vou pensar muito se se ajusta realmente o “quase” ou não – mas vou mantê-lo como uma cínica defesa contra opiniões futuras, que um tipo nunca sabe o dia de amanhã.
“Forasteiro”, “Espalha Brasas”, “Eu Seguro” (com Márcia), “Em Caso de Fogo” (com Gonçalo Gonçalves) e, claro, a grande “Lenço Enxuto” (com Manel Cruz) são alguns dos argumentos de peso para que ouçam este álbum com toda a força do mundo. Não deixem que isto vos passe ao lado. A sério.
Um dos álbuns que me apanhou de surpresa este ano foi Hummingbird, dos Local Natives. Promete aparecer entre as minhas escolhas de fim de ano – e esta “Mt. Washington” demonstra bem porquê.
A indústria discográfica cresceu 0,3% em 2012. Não é muito, é verdade, mas este valor representa o melhor resultado registado pela IFPI desde 1998 (a última vez que a indústria registou qualquer espécie de crescimento foi em 1999).
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