A forma como as bandas divulgam o seu trabalho tende a influenciar a forma como as pessoas o recebem. Como é óbvio, a principal diferença é entre divulgar e não divulgar, práticas que resultam de forma naturalmente diferente. No entanto, mesmo quando há divulgação, as disparidades são visíveis entre casos aparentemente semelhantes.
Arquivo mensal:Julho 2008
Mobília stalker e música confortável
Ouvi Comfort of Strangers muitas vezes em 2006. Até então, nunca tinha ouvido falar da Beth Orton senão pela newsletter da Astralwerksmas acabei por experimentar. Apesar de tentar espalhar a palavra, é certo que não cheguei a conhecer ninguém que gostasse tanto deste álbum como eu: é que, para mim, foi mesmo dos melhores de 2006.
Os Wilco vieram num fim-de-semana de Maio
Sky Blue Sky foi o único álbum dos Wilco que ouvi no momento certo. Não me recordo se foi a primeira vez que o ouvi mas sei que foi definitivamente a mais consciente de todas. Foi no ano passado, num sábado solarengo de Maio, creio que apenas uns dias depois de ter sido lançado.
Pessoas à porrada
Quem é que não gosta de vídeos com pessoas à porrada?
Motivos que explicam o facto de não odiar as editoras
Eu não odeio a indústria discográfica porque acho que foram responsáveis por me trazer a grande maioria da música que ouço. As majors tendem a ser um pouco diabolizadas – e com alguma razão – por terem um historial de desrespeito por grande parte dos artistas que editam e pelos consumidores mas até não fizeram um trabalho …
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Dar valor ao álbum: embalagem
Nos últimos anos, as editoras discográficas têm apostado na criação de embalagens mais apelativas. O artwork e o material das caixas em que o disco é vendido são dois aspectos muito importantes na equação do produto final. Pessoalmente, gosto muito desta ideia. Como tendo a comprar muitos discos, prefiro as edições especiais. No entanto, este embelezamento do …
A parte de cima do baú
No já longínquo ano de 2007, os Blonde Redhead lançaram um disco, 23, que foi recebido com simpatia pela maior parte da crítica e do público. Nunca com grande entusiasmo; apenas uma espécie de “isto é bonzinho, sim senhor”. A música de abertura, também ela intitulado “23″, foi a que mais se destacou na altura. Passei há pouco …
The National em Guimarães: lucky me
Foi uma decisão de última hora mas fui a Guimarães na sexta-feira para ver os The National. Sim, já os tinha visto na Aula Magna com óptimos resultados e no Alive de forma menos espectacular mas quis aproveitar para os ver ao vivo mais uma vez, ao ar livre e à noite.
Portugal é um país de contrastes – peixe : avião
De tempos a tempos, há uma ou outra banda portuguesa que me cai no goto. Em 2003, foram os Blind Zero com o (se bem me recordo) perturbante A Way To Bleed Your Lover; em 2005, foram os Linda Martini com a sua promo digital e com “Amor Combate”. 2008 promete ser o ano dos peixe : avião (sim, assim com minúsculas).
É Topspin mas lê-se hype
Sou um céptico e acho que isso me traz vantagens. Sobretudo se tivermos em conta que, profissionalmente, uma parte importante do que faço envolve estar atento aos novos projectos que vão aparecendo (numa base diária, diga-se) na área dos media sociais e da Web 2.0 (aquelas coisas todas com os nomes esquisitos e poucas vogais). …
Novo CEO da EMI: confie no rosa, esqueça as nódoas
A EMI anunciou hoje o nome do seu novo CEO. Elio Leoni-Sceti, de 42 anos, era, até há pouco tempo, vice-presidente executivo da Reckitt Benckiser para a Europa. Não faz muito sentido, pois não? Num momento, contribuímos para o crescimento de produtos como Air Wick ou o fascinante Vanish (”confie no rosa, esqueça as nódoas”, pá!); no outro, estamos no cargo executivo mais …
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