Dar valor ao álbum: divulgação

A forma como as bandas divulgam o seu trabalho tende a influenciar a forma como as pessoas o recebem. Como é óbvio, a principal diferença é entre divulgar e não divulgar, práticas que resultam de forma naturalmente diferente. No entanto, mesmo quando há divulgação, as disparidades são visíveis entre casos aparentemente semelhantes.

Mobília stalker e música confortável

Ouvi Comfort of Strangers muitas vezes em 2006. Até então, nunca tinha ouvido falar da Beth Orton senão pela newsletter da Astralwerksmas acabei por experimentar. Apesar de tentar espalhar a palavra, é certo que não cheguei a conhecer ninguém que gostasse tanto deste álbum como eu: é que, para mim, foi mesmo dos melhores de 2006.

Motivos que explicam o facto de não odiar as editoras

Eu não odeio a indústria discográfica porque acho que foram responsáveis por me trazer a grande maioria da música que ouço. As majors tendem a ser um pouco diabolizadas – e com alguma razão – por terem um historial de desrespeito por grande parte dos artistas que editam e pelos consumidores mas até não fizeram um trabalho …

Dar valor ao álbum: embalagem

Nos últimos anos, as editoras discográficas têm apostado na criação de embalagens mais apelativas. O artwork e o material das caixas em que o disco é vendido são dois aspectos muito importantes na equação do produto final. Pessoalmente, gosto muito desta ideia. Como tendo a comprar muitos discos, prefiro as edições especiais. No entanto, este embelezamento do …

A parte de cima do baú

No já longínquo ano de 2007, os Blonde Redhead lançaram um disco, 23, que foi recebido com simpatia pela maior parte da crítica e do público. Nunca com grande entusiasmo; apenas uma espécie de “isto é bonzinho, sim senhor”. A música de abertura, também ela intitulado “23″, foi a que mais se destacou na altura. Passei há pouco …

É Topspin mas lê-se hype

Sou um céptico e acho que isso me traz vantagens. Sobretudo se tivermos em conta que, profissionalmente, uma parte importante do que faço envolve estar atento aos novos projectos que vão aparecendo (numa base diária, diga-se) na área dos media sociais e da Web 2.0 (aquelas coisas todas com os nomes esquisitos e poucas vogais). …

Novo CEO da EMI: confie no rosa, esqueça as nódoas

A EMI anunciou hoje o nome do seu novo CEO. Elio Leoni-Sceti, de 42 anos, era, até há pouco tempo, vice-presidente executivo da Reckitt Benckiser para a Europa. Não faz muito sentido, pois não? Num momento, contribuímos para o crescimento de produtos como Air Wick ou o fascinante Vanish (”confie no rosa, esqueça as nódoas”, pá!); no outro, estamos no cargo executivo mais …