O meu rescaldo do Record Store Day

RSD

Foi uma tarde bem passada, a de ontem. Parece-me que o Record Store Day atraiu uma mão cheia de pessoas às lojas de discos indepedentes de Lisboa – a Flur, por exemplo, estava cheia e com muitas pessoas à porta.

Foi exactamente pela Flur que comecei a minha tarde de caça aos discos e saí de lá com Sometimes I Wish We Were An Eagle do Bill Callahan – um dos meus álbuns favoritos de 2009. O ambiente estava bastante bom e ainda apanhei o início da actuação de Magina, que a fila para pagar era longa e demorada.

Depois disto, a Carbono parecia suficientemente perto e foi lá que a coisa correu mesmo bem ao viciado que há em mim. Com packs de discos surpresa e t-shirts, DVDs e sacos de pano grátis, a Carbono não tinha grandes acções de interesse à partida. Dei uma volta no pop/rock e nos singles e só agarrei mesmo numa promo do Souljacker Part 1 de Eels (também havia uma promo do último álbum dos Phoenix a €2.50, o que me parece um óptimo preço). Voltei ao pop/rock e decidi olhar um pouco para cima, para as caixas e edições especiais que costumam lá ter… e não vi nada. Mas alguém viu por mim a edição especial (livro!) do Kid A dos Radiohead! Agarrei-me a ela e trouxe-a por 15 euros (usada mas em bom estado).

O dia já estava ganho mas ainda fui à Louie Louie – sem grandes expectativas porque, por um lado, o dia estava ganho e, por outro, a especialidade deles é vinil (vamos preocupar-nos com isto mais tarde). Mas ainda deu para comprar uma edição japonesa recente do OK Computer – finalmente poderei cantar “Karma Police” em Japonês! – e uma edição que ainda não tinha do single Pyramid Song.

E foi isto. O Record Store Day deixou-me substancialmente mais pobre mas valeu bem a pena. Para o ano há mais… mas parece-me razoável dizer que o Record Store Day é quando um homem quiser, não?