Benji chegou-me aos ouvidos há uma semana.
Ando desde então à procura das palavras certas para descrever a hora e pouco de música que Mark Kozelek encaixou no mais recente álbum dos Sun Kil Moon.
Música que não sai da cabeça
Benji chegou-me aos ouvidos há uma semana.
Ando desde então à procura das palavras certas para descrever a hora e pouco de música que Mark Kozelek encaixou no mais recente álbum dos Sun Kil Moon.
O cartaz do Optimus Primavera Sound 2014 foi anunciado há alguns dias e inclui nomes como The National, Neutral Milk Hotel, Pixies, Mogwai, Slowdive, Godspeed You! Black Emperor, Kendrick Lamar, Spoon, Television e Haim, entre muitos outros. Mas há um pequeno problema.
“Just Like A Woman” é uma das canções mais emblemáticas de Bob Dylan. Editada com o resto de Blonde on Blonde em 1966, não é nenhuma “Like A Rolling Stone” mas não fica muito atrás.
Continuar a ler ““Just Like A Woman”: Bob Dylan vs. Jeff Buckley”
Isto acontece-me tantas vezes que já não é novidade para ninguém. Após anos a ouvir “Michigan”, dos Red House Painters, e a não perceber o entusiasmo de alguns fãs com a canção… agora percebi.
Continuar a ler “Red House Painters, “Michigan” e as descobertas tardias”
O Resto É Ruído, de Alex Ross, é provavelmente o livro sobre música mais difícil que já li. É também – posso dizê-lo com grande certeza – o mais interessante.
Os fins de semana têm destas coisas. Sem que nada o fizesse prever, uma visita inesperada à Louie Louie de Lisboa, no Chiado, acabou por revelar-se uma sessão de boas compras musicais. Inspirado pelo João e pela sua dependência dos livros, a série de artigos em que nos vai mantendo a par das suas compras, estou decidido a partilhar convosco a música que trouxe para casa.
Segundo consta, só ouço música deprimente. Toda a gente me diz o mesmo. Não sei porquê. Talvez seja porque canções deprimentes, com uma cadência mais lenta, permitem absorver melhor os pormenores (e eu, como qualquer melómano, adoro pormenores). Também pode ser porque a arte brilha de forma diferente quando tem um contexto mais negro. É um lugar-comum mas, cá para mim, é-o com propriedade.
Continuar a ler “12 canções deprimentes que tornam tudo melhor”
Já alguma vez se sentiram genuinamente felizes com músicas deprimentes? Se sim, juntem-se ao grupo.
Enquanto fã, nunca percebi muito bem o estigma associado à música deprimente. Mas pronto, a minha banda favorita chama-se Radiohead– que legitimidade tenho eu para falar sobre o assunto?
Continuar a ler “Porque é que as músicas deprimentes nos fazem felizes?”
É oficial: Kevin Drew está de volta. O ocupadíssimo 2013 resvalou para 2014 mas agora é mesmo a valer. O segundo álbum a solo do vocalista dos Broken Social Scene tem lançamento marcado para 18 de março e chama-se Darlings. A primeira canção já aí anda, tem o sugestivo título de “Good Sex” e é muito, muito gira.
Continuar a ler “Kevin Drew mostra “Good sex” e anuncia novo álbum Darlings”
O que é que Dr. Dre, Trent Reznor e Jimmy Iovine, da Interscope, andam a fazer juntos? Pelos vistos, um serviço de streaming de música chamado Beats Music. Com lançamento agendado para 21 de janeiro, o mais recente concorrente do Spotify e do YouTube estará para já – e como seria de esperar – disponível apenas nos Estados Unidos.
O que trará o Beats Music de novo a este mercado em que tantos parecem ter algo a dizer?
Continuar a ler “Beats Music: é mesmo preciso mais um serviço de streaming?”
2014 promete ser um ano decisivo para os principais serviços de streaming, como o Spotify e o Rdio, e mesmo para as variantes mais radiofónicas como o Pandora e o iTunes Radio. Como sabem, mesmo com a dose de défice de atenção que trazem ao consumo de música, sou fã deste tipo de serviços. E a julgar pelo crescimento que o streaming de música tem tido nos últimos anos, não sou o único.
Mas o que torna então 2014 diferente dos anos anteriores? Porque é que este há de ser um ano decisivo?
Continuar a ler “2014: o ano das grandes decisões para o streaming”