Três anos. Faz hoje três anos que este blog foi para o ar.
Três anos depois, a coisa continua mais ou menos na mesma, tanto em termos de conteúdo como em termos de visitas.
Música que não sai da cabeça
Três anos. Faz hoje três anos que este blog foi para o ar.
Três anos depois, a coisa continua mais ou menos na mesma, tanto em termos de conteúdo como em termos de visitas.
Ontem vi os The National ao vivo pela quinta vez e, por este andar, não me vou cansar tão cedo. E o motivo é relativamente simples: gosto mesmo muito da música deles e eles são mesmo muito bons ao vivo. Se me perguntarem, digo-vos que em equipa que ganha não se mexe.
Continuar a ler “O meu quinto concerto dos The National foi o que se esperava”
Bon Iver, Bon Iver, o segundo longa-duração de Bon Iver, tem lançamento marcado para 21 de Junho e promete muito. Mas enquanto não chega o solstício, podem ficar com “Calgary”, a primeira amostra do novo disco. E, se forem como eu, a canção vai convencer-vos à primeira audição.
Há obras sobre as quais não nos sentimos habilitados a falar. Não me refiro sequer às grandes obras, aquelas que dão origem a ensaios atrás de ensaios onde autores infatigavelmente curiosos exploram cada palavra dita, cada acorde tocado num determinado álbum. Às vezes é só mesmo porque não estamos para aí virados. Às vezes, nem explicação arranjamos.
O Festival Eurovisão da Canção é dos espectáculos mais divertidos da televisão.
O Facebook relançou a sua página dedicada à música, que agora se chama Music on Facebook. Esta aposta surge numa altura em que a empresa é alvo de algumas críticas por parte da indústria, em termos genéricos, por não quererem saber da música para nada.
Num esforço para roubar quota de mercado ao iTunes, a Amazon baixou o preço de uma parte significativa dos singles do seu top 100 para mais ou menos 47 cêntimos – metade do preço praticado pela loja da Apple. A Amazon está a suportar os custos desta redução sozinha, já que continua a pagar o mesmo às editoras. O objectivo é mesmo atrair clientela.
Desculpem mas ainda não é desta que me calo com os Radiohead. Mas está quase, acho.
A banda lançou, a propósito do Record Store Day 2011, um single com dois novos temas: “Supercollider” e “The Butcher”. E não posso dizer que tenha ficado triste. Apesar da minha opinião sobre The King of Limbs ser uma coisa assim meio agridoce, pelo menos “Supercollider” enche-me totalmente as medidas. “The Butcher”, para já, nem por isso. Mas não está nada mal, não.
São ambas marcadamente electrónicas. A primeira faz a voz de Thom Yorke assentar sobre repetitivos sintetizadores e batida. Mas a voz dá cabo de tudo. Yorke podia estar a gravar dizeres para uma central telefónica que a sua voz continuaria a dizer muito mais do que as palavras lhe saiem da boca. Aquela emoção, aquela urgência toda… Enfim, ouçam a canção.
Tenho um texto a meio há quase dois meses e não consigo acabá-lo. Não me faltam ideias para outros textos e não me falta música nova e velha. Nem sequer me falta tempo. Mas as palavras não me saem. Felizmente há música que não precisa de contextualização.
Cheguei há uns dias de Londres, onde tive oportunidade de ver ao vivo uma banda com quem alimento uma relação muito casual: The Decemberists. Não vou fazer aqui uma grande crítica ao concerto, até porque o facto de só ter ouvido os três últimos álbuns e um EP me impede de conhecer suficientemente a carreira da banda. Mas deixem-me dizer-vos que saí do Hammersmith Apollo absolutamente rendido aos Decemberists.