O meu quinto concerto dos The National foi o que se esperava

Ontem vi os The National ao vivo pela quinta vez e, por este andar, não me vou cansar tão cedo. E o motivo é relativamente simples: gosto mesmo muito da música deles e eles são mesmo muito bons ao vivo. Se me perguntarem, digo-vos que em equipa que ganha não se mexe.

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Isto não é uma crítica

Helios - Eingya

Há obras sobre as quais não nos sentimos habilitados a falar. Não me refiro sequer às grandes obras, aquelas que dão origem a ensaios atrás de ensaios onde autores infatigavelmente curiosos exploram cada palavra dita, cada acorde tocado num determinado álbum. Às vezes é só mesmo porque não estamos para aí virados. Às vezes, nem explicação arranjamos.

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O preço dos downloads

Num esforço para roubar quota de mercado ao iTunes, a Amazon baixou o preço de uma parte significativa dos singles do seu top 100 para mais ou menos 47 cêntimos – metade do preço praticado pela loja da Apple. A Amazon está a suportar os custos desta redução sozinha, já que continua a pagar o mesmo às editoras. O objectivo é mesmo atrair clientela.

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Só mais uma coisinha

Desculpem mas ainda não é desta que me calo com os Radiohead. Mas está quase, acho.

A banda lançou, a propósito do Record Store Day 2011, um single com dois novos temas: “Supercollider” e “The Butcher”. E não posso dizer que tenha ficado triste. Apesar da minha opinião sobre The King of Limbs ser uma coisa assim meio agridoce, pelo menos “Supercollider” enche-me totalmente as medidas. “The Butcher”, para já, nem por isso. Mas não está nada mal, não.

São ambas marcadamente electrónicas. A primeira faz a voz de Thom Yorke assentar sobre repetitivos sintetizadores e batida. Mas a voz dá cabo de tudo. Yorke podia estar a gravar dizeres para uma central telefónica que a sua voz continuaria a dizer muito mais do que as palavras lhe saiem da boca. Aquela emoção, aquela urgência toda… Enfim, ouçam a canção.

Writer’s block

Tenho um texto a meio há quase dois meses e não consigo acabá-lo. Não me faltam ideias para outros textos e não me falta música nova e velha. Nem sequer me falta tempo. Mas as palavras não me saem. Felizmente há música que não precisa de contextualização.

Londres e a surpresa chamada Decemberists

decemberists

Cheguei há uns dias de Londres, onde tive oportunidade de ver ao vivo uma banda com quem alimento uma relação muito casual: The Decemberists. Não vou fazer aqui uma grande crítica ao concerto, até porque o facto de só ter ouvido os três últimos álbuns e um EP me impede de conhecer suficientemente a carreira da banda. Mas deixem-me dizer-vos que saí do Hammersmith Apollo absolutamente rendido aos Decemberists.

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