Parece que os The National andam a preparar um novo álbum. O sucessor de Boxer (2007) é aguardado com grande expectativa pelos fãs e certamente por todos os que odeiam a banda de morte e dizem que eles são uma espécie de imitação barata dos Tindersticks.
Um ano
Este blog faz um ano.
Wilco (o álbum)
O novo álbum dos Wilco está a deixar-me ansioso pelo concerto do próximo domingo. Ainda nem sequer comprei bilhete – espero que ainda haja – mas estou a pensar fazê-lo brevemente. Já queria fazê-lo mas Wilco (The Album) fez-me querer mais.
Se eu mandasse numa editora de música
Já todos nos esquecemos do que são, em teoria, editoras de música. Porque nos vendem banha da cobra, porque perseguem tudo e todos, porque estão parados no tempo… mas sobretudo porque há muito tempo que deixaram de ser editoras de música.
Música, TV e cinema: ideias soltas
Hoje em dia, é praticamente impossível cruzarmo-nos com uma série de televisão sem que salte uma canção pop num ou noutro momento-chave do episódio. No cinema, em termos gerais, o efeito é menor… mas também existe. É um mercado em que as editoras e os artistas americanos têm apostado nos últimos anos. É investimento em marketing.
Capital europeia da Cultura
Guimarães vai ser uma das duas capitais europeias da Cultura em 2012. A outra será Maribor, na Eslovénia.
A notícia já tem alguns dias mas queria deixar aqui um comentário. Baseando-me exclusivamente na actividade do Centro Cultural Vila Flor, onde vi o fantástico concerto dos The National há pouco menos de um ano, diria que é perfeitamente justo. Recebo a newsletter do CCVF e estes tipos primam pelo eclectismo, o que é um dos princípios básicos de uma instituição deste género.
Um paradigma
Algo me diz que não devia fazer isto. Pelo menos, não quando ainda há muito pouco tempo coloquei aqui um vídeo da mesma banda. Mas a verdade é que gostar de música é uma coisa bastante orgânica e, por vezes, aborrecida para quem fica a ver gostar de música. Espero que não o seja completamente, de qualquer forma.
Serve o preâmbulo para justificar a escolha de mais um vídeo de Eels para colocar aqui. Claro que a verdadeira justificação é tão simplesmente a música ser fantástica… mas não me parece que isto sirva a vocês tão bem como me serve a mim. “It’s a Motherfucker” é piano, voz e letra. “It’s a Motherfucker” também é um paradigma das letras de Mark Oliver Everett. É simples e honesta, como tantas outras. E especialmente bonita.
Radiohead em estúdio
Parece que os Radiohead estão em estúdio a preparar um novo álbum. O meu cinismo leva-me a pensar que daqui a quatro anos temos o sucessor de In Rainbows na rua… mas esperemos que não!
A banda está em gravações com o produtor do costume – Nigel Godrich – e pouco mais se sabe. O baixista Colin Greenwood não adiantou muito mais na entrevista que concedeu à BBC… mas isto é mais que suficiente para lançar a confusão.
De qualquer forma, são boas notícias.
Eu e o marketing da música no ISCSP
Há quase dois meses, fui convidado pela Raquel Ribeiro, professora de Marketing do ISCSP e leitora assídua deste blog, para dar uma aula aos alunos do 2º ano da Licenciatura em Ciências da Comunicação. Aceitei com entusiasmo e a coisa acabou por acontecer na quinta-feira passada.
Foi uma aula com dois temas – e eu fiquei responsável por um deles: o marketing da música. O outro estava relacionado com agências de comunicação e também me é bastante familiar, claro. Acabou por se tornar bem mais interessante do que o tema que levei, pelo menos a julgar pelo número de perguntas que motivou.
Broken Social Scene preparam novo álbum
Melhor notícia do ano, até agora. Os Broken Social Scene estão a gravar o seu quarto álbum de originais em Chicago com o produtor John McEntire e ainda não há novidades sobre convidados e afins. A novidade foi dada na primeira pessoa pelo Kevin Drew no site da banda. Drew aproveitou para falar do novo livro sobre a banda, de como não vai muito à bola com o Twitter e de outras coisas… mas o mais importante é definitivamente o álbum.
Pequenas mudanças
Lembram-se de ter criticado um texto da Marketeer sobre a Central Musical?
A Marketeer de Julho traz um artigo onde é feito um ponto de situação sobre a indústria da música. O autor é Sérgio Gonçalves, CMO e sócio internacional da Central Musical. O texto, esse, é um perda de tempo.
E de, após umas semanas, o autor e responsável pelo marketing da Central Musical ter respondido?
A Central Musical tenta ser uma solução. Pode não acreditar que o merchandising e os concertos sejam saída para artistas. Que isso seja “inventar a roda” é que não se percebe. Giro é afirmar que vai a concertos e compra umas t-shits de bandas..
Gostava também de perceber o seu curriculum na industria musical. Pode ser que tenhamos muito a aprender com a sua experiência.
Pois bem, as coisas mudam. Embalagem, aspecto visual, fórmula, posicionamento, distribuição, promoções, divulgação, atitude.