Do rock stars need social media? – parte 2

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Esqueçam a publicidade online à moda antiga. Os banners foram à vida; ninguém quer saber deles, por mais intrusivos e giros que sejam. Sim, se os estão a pôr na janela do Windows Live Messenger, ninguém quer saber, por mais tempo que todos passem a olhar para os vossos anúncios contra a própria vontade. Por isso, se por presença na Web entendem publicidade online, estão – como hei-de dizer? – errados. A presença online é uma espécie de meet and greet constante – só que sem todo aquele desconforto (pelo menos passado algum tempo). É estar frente a frente, conversar, ser uma pessoa normal. Bem sei – por experiência própria, como é óbvio – que o estrelato nos afasta das nossas raízes… mas também pode ser a desculpa perfeita para nos fazer regressar.

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Coisas de fim-de-semana

Há músicas que só podem ser ouvidas ao fim-de-semana. “Naked As We Came”, de Iron and Wine, é definitivamente uma delas. Soa melhor no Verão mas – ei, que se lixe – não é coisa para se deitar fora num instável final de tarde de Inverno (desde que ao fim-de-semana, claro). Tentem no próximo e vejam se não tenho razão.

Entretanto, fica o vídeo que o próprio Sam Beam – para o caso de não saberem, é o ferro e o vinho em pessoa – realizou.

Divulgar com o longo prazo em vista

Ao contrário do que seria de esperar, não acho que divulgar e promover música através dos meios de comunicação tradicionais seja uma má ideia. Enviar um CD ou um link para um jornalista ainda é uma forma barata de dar a conhecer música. Barata não só porque custa pouco mas porque também tem alguns resultados práticos. No entanto, não me parece que seja suficiente. Isto já para não falar da inutilidade dos passatempos.

O que quero dizer com isto é que a divulgação é uma variável que as editoras e os artistas precisam urgentemente de melhorar. Posso pôr-me aqui a falar do MySpace e do YouTube (sim, muitos ainda estão na fase em que estas são as novidades…) mas acho que nem é por aí. Em grande parte dos casos, o problema é conceptual. Quem promove, não pensa caso a caso, usa um método padrão (ainda por cima desactualizado) para todos os artistas. Quando toda a gente faz o mesmo, é difícil chamar a atenção.

Assim, enviar álbuns para jornalistas e bloggers, pôr músicas nas novelas, divulgar videoclips, tudo isso custa dinheiro. Criar e fomentar uma relação com os fãs também custa. No entanto, acho que arriscar pela segunda via (sem descurar a primeira, claro), através da Internet, dos concertos e das próprias edições… acaba por trazer mais resultados a longo prazo. Se só se pensa no álbum que vai sair amanhã e ainda por cima se vive num mundo onde o paradigma é o de há 10 anos atrás, a coisa não vai ao lugar.

Algumas notas

Apesar de não ser um grande fã do formato colectânea, não posso deixar de chamar a atenção para esta que vai ser lançada em Fevereiro. Produzida por Aaron e Bryce Dessner – um dos pares de gémeos dos The National -, Dark Was The Night é uma iniciativa que pretende ajudar a Red Hot, uma organização de luta contra a Sida que faz da cultura pop arma de sensibilização. No BrainDance já se tinha falado disto em Dezembro… mas só agora me apercebi dos nomes envolvidos.

Estão preparados?

David Byrne, Feist, José González, Ben Gibbard, Grizzly Bear, Iron and Wine, Sufjan Stevens, The Decemberists, Spoon, The Arcade Fire, Beirut, My Morning Jacket, Yo La Tengo, Cat Power, The New Pornographers, Andrew Bird, Blonde Redhead, The National e Kevin Drew, entre mais uns quantos.

E não houve cá repescagem de temas: é tudo coisas exclusivas.

Já há umas músicas em stream na página do projecto, se quiserem ficar com água na boca (ou nos ouvidos, vá). Também é lá que poderão ver o alinhamento dos dois discos.

“Lift”, a melhor música não editada de sempre

Acho que escrevo muito sobre os Radiohead. Não tanto quanto poderia escrever… mas definitivamente bem mais do que será considerado normal. Segue mais um para a contagem então.

É-me muito difícil escolher as minhas músicas preferidas da minha banda preferida. Uma grande parte das que eles editaram está perto da perfeição… e encontram-se espalhadas por todos os álbuns, EPs e singles que por aí andam.

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O Genius do iTunes serve para alguma coisa

Para quem não sabe, o Genius é uma ferramenta de recomendação de música incluída na versão 8 do iTunes que gerou alguma polémica quando foi lançada por questões de privacidade. Além disto, o facto de as músicas recomendadas terem uma natural ligação directa à loja do iTunes também não foi muito bem visto.

Na altura, experimentei o Genius e desliguei-o passado pouco tempo. Demasiado espaço visual ocupado para o boneco. Mas entretanto comprei um computador novo, instalei o iTunes e deixei-o estar.

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EMI parece a mãe do Jeff Buckley

A EMI, que está pela hora da desgraça, quer fazer render o peixe.

Depois de uma caixa com todos os álbuns dos Radiohead em digipack (não comprei) e em versão digital numa pen USB (também não) e de um best of mais ou menos saloio (comprei a edição normal, a especial e o DVD…), a EMI descobriu mais coisas.

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Os Coldplay estão no Twitter

Não estava à espera de que fossem dos primeiros grandes nomes a estar no Twitter mas pronto, os Coldplay já lá estão. Com muitas coisas a apontar, claro, nomeadamente o facto de não seguirem ninguém (até ao momento, claro), o que demonstra que estão, para já, a pensar em usar a plataforma apenas como maneira de espalhar a mensagem, seja ela qual for.

Mas pronto, vou dar-lhes o benefício da dúvida e ver como avançam com a coisa. Uma coisa é certa: estão atentos.