Os Sparklehorse são a banda mais deprimente do mundo. A sério. Não consigo pôr isto de outra forma. Nunca ouvi nada assim. É óbvio que o contexto contribui muito para esta avaliação. Mark Linkous, que em bom rigor é a mente e o corpo dos Sparklehorse, tentou suicidar-se em 1996, enquanto estava em digressão com os Radiohead. Já este ano, em Março, voltou a tentar suicidar-se… e conseguiu. Tinha 47 anos, muito talento e uma carreira musical brilhante. Isto é o contexto. Agora falta o resto.
Hurts actuam em Portugal
Os Hurts vão dar um concerto em Portugal no dia 15 de Fevereiro. A dupla britânica vai marcar presença no Hard Club, no Porto, depois de se ter estreado por cá na última edição do Alive. Os bilhetes estarão à venda a partir da próxima segunda-feira, 22 de Novembro, e custam 23 euros.
Ainda sobre os Broken Social Scene
Depois de terminado o concerto dos Broken Social Scene na Aula Magna, Brendan Canning veio até à plateia e esteve à conversa com alguns fãs. Eu aproveitei para fazer duas coisas: tirar uma foto com ele e, claro está, dizer-lhe que deveriam ter tocado a “Ibi Dreams of Pavement”. Ele concordou e, depois de lhe ter pedido para a tocarem na Casa da Música, ele prometeu que o fariam.
Broken Social Scene na Aula Magna: a crónica suspeita de um fã
Não sei se consigo dizer muita coisa sobre o concerto dos Broken Social Scene na Aula Magna. A verdade é que estou absoluta e irremediavelmente rendido ao som, ao espectáculo, às músicas, aos músicos, enfim, a eles. Não tinha dúvidas de que ia ser um concerto brilhante – sim, não poupei nas expectativas – e… foi.
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Eu e a música de final de tarde de domingo
A primeira canção que me recordo de ter catalogado como “de final de tarde de domingo” foi uma de que não deveria, em circunstâncias normais, falar aqui. Chama-se “Shoot the Moon” e é da Norah Jones. E não me lembro só da música, lembro-me do momento exacto. Estava a conversar com uma amiga no messenger e a coisa saiu-me. A conversa aconteceu num final de tarde de domingo, claro está, e aquela luz amarela, uma espécie de sol de Inverno multi-estações, entrava pela minha casa por todas as janelas que o permitiam. Estava-se bem e, na altura, “Shoot the Moon” fazia sentido.
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OFFBEATZ no Musicbox
Confesso que só muito superficialmente tinha ouvido falar do OFFBEATZ até há pouco tempo. Entretanto, a Sílvia começou a trabalhar no projecto e eu fiquei a conhecê-lo um bocadinho melhor. Este parágrafo tem, portanto, uma utilidade dupla: é contexto e é disclaimer.
Mark Kozelek em Sintra: brandos costumes
O concerto de Mark Kozelek no Centro Cultural Olga Cadaval interessava-me especialmente. Não tinha a ver com as minhas expectativas, que eram moderadas. Era só ele e uma guitarra e a minha experiência com as canções dele nesse registo não é, salvo uma mão cheia de honrosas excepções, particularmente excitante.
Dia Internacional da Música
Há efemérides que não podem ser ignoradas. Esta é uma delas. Hoje é o Dia Internacional da Música.
Eels no Coliseu: blues, rock e pouco mais
Por um lado, os Eels não pisavam um palco português há nove anos. Por outro, lançaram três álbuns em apenas ano e meio sem que nenhum conseguisse entusiasmar por aí além. Não podia, portanto, haver expectativas extremamente elevadas para este concerto. Mesmo que a vontade de os ver novamente por cá fosse quase insuportável, era simplesmente impossível esperar este mundo e o outro.
A Apple apresentou o Ping e eu acho que não quero saber
Pronto, agora é o Ping. Depois do relativo insucesso do Genius, uma ferramenta relativamente interessante que a Apple decidiu introduzir no iTunes há algum tempo, a Apple vira as agulhas para a vertente social da música. O objectivo? Vender mais música, claro está. E lançar as bases para os outros tipos de produtos (aplicações, filmes, séries, livros), fomentando igualmente as vendas.
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The Suburbs
Estava a dever-vos estes parágrafos. O álbum dos Arcade Fire já saiu há algum tempo e prometi a mim mesmo que ia escrever sobre ele, apesar da relação aberta que mantenho com a banda (será que eles sabem?).