Vivadixiesubmarinetransmissionplot

Sparklehorse - Vivadixiesubmarinetransmissionplot

Os Sparklehorse são a banda mais deprimente do mundo. A sério. Não consigo pôr isto de outra forma. Nunca ouvi nada assim. É óbvio que o contexto contribui muito para esta avaliação. Mark Linkous, que em bom rigor é a mente e o corpo dos Sparklehorse, tentou suicidar-se em 1996, enquanto estava em digressão com os Radiohead. Já este ano, em Março, voltou a tentar suicidar-se… e conseguiu. Tinha 47 anos, muito talento e uma carreira musical brilhante. Isto é o contexto. Agora falta o resto.

Continuar a ler “Vivadixiesubmarinetransmissionplot”

Ainda sobre os Broken Social Scene

Depois de terminado o concerto dos Broken Social Scene na Aula Magna, Brendan Canning veio até à plateia e esteve à conversa com alguns fãs. Eu aproveitei para fazer duas coisas: tirar uma foto com ele e, claro está, dizer-lhe que deveriam ter tocado a “Ibi Dreams of Pavement”. Ele concordou e, depois de lhe ter pedido para a tocarem na Casa da Música, ele prometeu que o fariam.

Continuar a ler “Ainda sobre os Broken Social Scene”

Broken Social Scene na Aula Magna: a crónica suspeita de um fã

bsslisboa

Não sei se consigo dizer muita coisa sobre o concerto dos Broken Social Scene na Aula Magna. A verdade é que estou absoluta e irremediavelmente rendido ao som, ao espectáculo, às músicas, aos músicos, enfim, a eles. Não tinha dúvidas de que ia ser um concerto brilhante – sim, não poupei nas expectativas – e… foi.

Continuar a ler “Broken Social Scene na Aula Magna: a crónica suspeita de um fã”

Eu e a música de final de tarde de domingo

A primeira canção que me recordo de ter catalogado como “de final de tarde de domingo” foi uma de que não deveria, em circunstâncias normais, falar aqui. Chama-se “Shoot the Moon” e é da Norah Jones. E não me lembro só da música, lembro-me do momento exacto. Estava a conversar com uma amiga no messenger e a coisa saiu-me. A conversa aconteceu num final de tarde de domingo, claro está, e aquela luz amarela, uma espécie de sol de Inverno multi-estações, entrava pela minha casa por todas as janelas que o permitiam. Estava-se bem e, na altura, “Shoot the Moon” fazia sentido.

Continuar a ler “Eu e a música de final de tarde de domingo”

Mark Kozelek em Sintra: brandos costumes

O concerto de Mark Kozelek no Centro Cultural Olga Cadaval interessava-me especialmente. Não tinha a ver com as minhas expectativas, que eram moderadas. Era só ele e uma guitarra e a minha experiência com as canções dele nesse registo não é, salvo uma mão cheia de honrosas excepções, particularmente excitante.

Continuar a ler “Mark Kozelek em Sintra: brandos costumes”

Eels no Coliseu: blues, rock e pouco mais

eels03

Por um lado, os Eels não pisavam um palco português há nove anos. Por outro, lançaram três álbuns em apenas ano e meio sem que nenhum conseguisse entusiasmar por aí além. Não podia, portanto, haver expectativas extremamente elevadas para este concerto. Mesmo que a vontade de os ver novamente por cá fosse quase insuportável, era simplesmente impossível esperar este mundo e o outro.

Continuar a ler “Eels no Coliseu: blues, rock e pouco mais”

A Apple apresentou o Ping e eu acho que não quero saber

ping

Pronto, agora é o Ping. Depois do relativo insucesso do Genius, uma ferramenta relativamente interessante que a Apple decidiu introduzir no iTunes há algum tempo, a Apple vira as agulhas para a vertente social da música. O objectivo? Vender mais música, claro está. E lançar as bases para os outros tipos de produtos (aplicações, filmes, séries, livros), fomentando igualmente as vendas.

Continuar a ler “A Apple apresentou o Ping e eu acho que não quero saber”