Boa prosa, a do Rui Carmo no The Tao of Mac sobre aquilo que consigo descrever apenas como o peso dos discos. Recomendo.
O MySpace anda às compras
Isto está a tornar-se ridículo.
Não sei muito bem o que é que eles andam a fazer. Depois do iLike, agora é a vez do imeem. Ainda não está confirmado mas tudo indica que o MySpace vai comprar o serviço gratuito de streaming de música imeem.
Optimus Discos
A Optimus às vezes anda um tanto ou quanto aos papéis. Mas às vezes também acerta em cheio.
Depois daquelas coisas todas com os Xutos & Pontapés e da indecisão em torno dos concertos Optimus, avançaram para os Optimus Discos, uma iniciativa que merece ser destacada. Lançado em Março deste ano, este projecto já vai na terceira série de música portuguesa gratuita. Os EPs são disponibilizados no site para download mas a iniciativa não se fica por aqui: a Fnac vende-os a um bom preço, o que sempre dá para recuperar algum e satisfazer os fetichistas do CD.
Sobre a frequência dos meus posts
Que este texto seja um pequeno parêntesis nos registos históricos deste blog.
Quero justificar o tempo que decorre entre as últimas actualizações. E não vou justificar estas ausências prolongadas com o facto de trabalhar (o que acontece desde antes de ter o blog) ou com a minha preguiça (que também me acompanha há já bastante tempo). Justifico-as assim:
Sim, são duas torres de CDs. Ando mais ou menos em mudanças (é por isto!). O pior já passou, acho eu… portanto devemos estar quase a voltar ao normal. Entretanto, vão-me seguindo no Twitter e assim, que sempre vou pondo uns links interessantes.
E reparem lá na torre da direita. As quatro primeiras prateleiras (portanto, as únicas visíveis na foto) são só Radiohead. Um orgulho.
Uma das melhores canções de sempre
Adoro quando isto acontece. Ouvi o Yoshimi Battles the Pink Robots bastantes vezes e sempre gostei da parte inicial. Hoje, no entanto, acordei para a vida. “Fight Test” é, muito provavelmente, uma das melhores canções de sempre. Reparem que é possível que nem seja a melhor deles – pessoalmente, divido-me entre esta e “Waitin’ for a Superman?”, do The Soft Bulletin – mas hoje não consigo pensar de outra forma.
Sete anos depois do lançamento do álbum – e numa altura em que deveria estar a deleitar-me com Embryonic, o novo álbum – é neste pé que me encontro. A verdade é que Embryonic me desiludiu profundamente. E eu até gostei de At War With The Mystics. Mas este traça um caminho mais negro, mais difícil e, infelizmente, menos interessante. Não encontrarão para lá nenhuma “Fight Test”, isso é certo. E eu que me pus a ouvir os outros álbuns deles como mero aquecimento para o novo… Enfim, ainda bem que o fiz.
À falta de melhor (leia-se: a versão do álbum), fiquem com o vídeo… que é capaz de dar uma ajuda. Mas eu, mesmo assim, ia ouvir o álbum.
Panel
O Panel é um projecto norte-americano que tem como objectivo facilitar-nos a vida.
O que fazem os senhores? Recomendam música. Ou melhor, pedem a pessoas do mundo da música para recomendarem música. É recomendação humana, cheia de potencial de corrupção, falhas e contradições. Por outro lado, como não são da responsabilidade de críticos, as recomendações tendem a ser mais pessoais e interessantes. Mas isso só poderemos ver com o passar do tempo.
Cada membro do painel escolhe dois álbuns. E há um membro novo todas as semanas. Esta semana, por exemplo, as duas escolhas foram feitas por Jason Hughes, fundador de uma loja de música de Seattle chamada Sonic Boom Records e da editora Sonic Boom Recordings. Além da escolha de dois álbuns, o pacote semanal inclui também uma entrevista. Em Portugal, é difícil aproveitar o serviço ao máximo, já que a aplicação para o iPhone não está disponível na loja portuguesa… mas a isso já nos habituámos há muito. E há sempre o site deles, pronto.
O artigo que li sobre este projecto remetia para a ideia do tipo da loja de música (no estilo Alta Fidelidade) e até acho piada à referência. É um regresso ao tempo em que esse tipo era visto como uma autoridade. As coisas mudaram entretanto – pelo menos por cá.
O Panel acaba por ser uma tentativa de reequilibrar a competição entre as máquinas (Last.fm, iTunes Genius) e os humanos (eu e vocês). Cá para mim, gosto de manter várias hipóteses em aberto.
As canções populares de Yo La Tengo
Já lá vão umas semanas desde que os Yo La Tengo puseram na rua Popular Songs, o seu mais recente álbum. A carreira da banda é coerentemente irregular. Não conheço todos os álbuns deles mas, dos que conheço, nenhum é tão estável como Painful (e já lá vão uns 16 anos). É o meu favorito, de resto.
Um livro, para variar
Ando a ler um livro há já algum tempo (regra geral, leio nos transportes públicos; quando não ando, não leio – o que, diga-se, é bastante triste e terá de mudar brevemente). Foi-me oferecido no Natal e chama-se Musicofilia. É de Oliver Sacks, um autor bastante conhecido no seu meio. Já tinha lido O homem que confundiu a mulher com um chapéu e adorei (já agora, existe mesmo um homem que, a determinado momento, confundiu a sua mulher com um chapéu e tentou pô-la na cabeça).
O dia mundial da música é quando um homem quiser
Mas a maior parte das pessoas diz que é hoje. Pois então ouçam muita música e tenham um bom dia.
Como estou virado para a intemporalidade, fiquem com “All My Friends” a música que deu definitivamente aos LCD Soundsystem um lugar de destaque na História.
Thom Yorke tem nova banda com Flea dos Red Hot Chili Peppers
Thom Yorke anunciou no blog dos Radihead que tem estado a ensaiar com uma nova banda para dois concertos em Los Angeles marcados para o início de Outubro. Nigel Godrich (produtor dos Radiohead), Flea (baixista dos Red Hot Chili Peppers), Joey Waronker (baterista habitual colaborador de Beck) e Mauro Refosco (percussionista que já tocou com Brian Eno e Bebel Gilberto) são as outras pessoas envolvidas no projecto.
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As músicas, os lugares e as coisas que fazemos
A primeira música que me fez pensar sobre isto foi “The People That We Love” dos Bush (má referência, eu sei). Na altura, fartava-me de jogar Need For Speed e a música era o tema do jogo. Tocava e tocava enquanto eu me concentrava em fugir à polícia ou simplesmente em não bater com o carro. Bons velhos tempos.
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