A convite do Pedro Rocha, escrevi um pequeno artigo no Will It Brand? sobre a marca Radiohead. Numa altura em que se fala muito do In Rainbows, optei por pegar no exemplo do Kid A, um álbum muito pouco promovido pelas vias normais que acabou por ser um grande sucesso comercial. Se estiverem interessados, leiam. Já agora, passem os olhos pelo resto do blog, que é muito bom.
Como fazer uma mixtape – introdução
Desde miúdo que acho piada ao conceito de mixtape, à ideia de escolher um determinado número de canções e gravá-las com uma determinada ordem numa cassete (versão early 90′s), em CD (entretanto) ou simplesmente numa playlist (muito pós-2002). Obviamente, a cassete trouxe o termo “mixtape” e nós adoptámo-lo. Actualmente, divido-me entre o CD (quando a mixtape tem um destinatário) e a playlist (quando me apetece estar entretido com qualquer coisa). Em miúdo, tinha mau gosto… portanto vamos esquecer essa parte.
Efeitos retroactivos
Estou a preparar uma visita ao catálogo completo de uma das minhas bandas favoritas do momento: The New Pornographers. Estou há mais de um ano a absorver (muito lentamente) a música deles. Não que tenham um som minimamente difícil. Foi porque não pegaram de estaca mas foram ficando por cá. Comecei por Challengers, o mais recente (de 2007), e tenho vindo a prestar mais atenção ao resto gradualmente.
O CMO da Central Musical leu o meu artigo e não gostou
Sérgio Gonçalves, CMO da Central Musical, encontrou o meu post sobre o texto dele na Marketeer de Julho e teceu alguns comentários:
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Dar valor ao álbum: divulgação
A forma como as bandas divulgam o seu trabalho tende a influenciar a forma como as pessoas o recebem. Como é óbvio, a principal diferença é entre divulgar e não divulgar, práticas que resultam de forma naturalmente diferente. No entanto, mesmo quando há divulgação, as disparidades são visíveis entre casos aparentemente semelhantes.
Mobília stalker e música confortável
Ouvi Comfort of Strangers muitas vezes em 2006. Até então, nunca tinha ouvido falar da Beth Orton senão pela newsletter da Astralwerksmas acabei por experimentar. Apesar de tentar espalhar a palavra, é certo que não cheguei a conhecer ninguém que gostasse tanto deste álbum como eu: é que, para mim, foi mesmo dos melhores de 2006.
Os Wilco vieram num fim-de-semana de Maio
Sky Blue Sky foi o único álbum dos Wilco que ouvi no momento certo. Não me recordo se foi a primeira vez que o ouvi mas sei que foi definitivamente a mais consciente de todas. Foi no ano passado, num sábado solarengo de Maio, creio que apenas uns dias depois de ter sido lançado.
Pessoas à porrada
Quem é que não gosta de vídeos com pessoas à porrada?
Motivos que explicam o facto de não odiar as editoras
Eu não odeio a indústria discográfica porque acho que foram responsáveis por me trazer a grande maioria da música que ouço.
As majors tendem a ser um pouco diabolizadas – e com alguma razão – por terem um historial de desrespeito por grande parte dos artistas que editam e pelos consumidores mas até não fizeram um trabalho assim tão mau nos últimos 50 ou 60 anos. O problema da mistura entre negócios e arte é que só muito dificilmente são compatíveis. É que uma empresa quer lucro; o artista pode querer uma série de outras coisas… mas, geralmente, deseja sobretudo produzir e divulgar o que fez. Claro que há os que querem sobretudo dinheiro e reconhecimento… mas esses raramente são artistas.
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Dar valor ao álbum: embalagem
Nos últimos anos, as editoras discográficas têm apostado na criação de embalagens mais apelativas. O artwork e o material das caixas em que o disco é vendido são dois aspectos muito importantes na equação do produto final. Pessoalmente, gosto muito desta ideia. Como tendo a comprar muitos discos, prefiro as edições especiais. No entanto, este embelezamento do produto não tem grandes efeitos sobre a maioria das pessoas, que só quer ouvir a música. É por isso que acho, como já disse, que o CD tende a transformar-se cada vez mais num produto de nicho.
A parte de cima do baú
No já longínquo ano de 2007, os Blonde Redhead lançaram um disco, 23, que foi recebido com simpatia pela maior parte da crítica e do público. Nunca com grande entusiasmo; apenas uma espécie de “isto é bonzinho, sim senhor”.
A música de abertura, também ela intitulado “23″, foi a que mais se destacou na altura. Passei há pouco por ela e pensei “porque não?”. Estejam à vontade.